Saretta pede medidas urgentes do governo para resolver embargo do frango
O deputado Neodi Saretta (PT) está preocupado, especialmente às vésperas do Dia do Trabalhador, com os milhares de trabalhadores da agroindústria e de toda a cadeia produtiva que estão à mercê de um colapso, face ao embargo de carne de frango da União Europeia. “O bloqueio poderá resultar em demissões e em fechamentos de granjas e propriedades, uma verdadeira catástrofe para as famílias catarinenses e também para a economia”.
Por isso, Saretta protocolou pedido para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para que seja incisivo, aja com rapidez e tome providências urgentes junto a UE para que o embargo possa ter fim e para que os prejuízos não sejam acumulados. “Vinte unidades brasileiras exportadoras de carne de aves para o bloco europeu foram atingidas, o que pode afetar cerca de 40 mil avicultores”, disse.
O deputado frisou que ao longo de sua história a avicultura catarinense, responsável por 25% das exportações brasileiras, construiu uma trajetória sólida, pautada pela preservação do status sanitário e qualidade dos seus produtos. “A carne de frango catarinense está entre as melhores do mundo e SC é rigorosa no atendimento aos consumidores brasileiros e de mais de 100 países. Tenho certeza que podemos ficar tranquilos sob o ponto de vista da produção e da seriedade daqueles que trabalham neste setor”, afirmou.
Segundo Saretta, o próprio documento da autoridade sanitária europeia diz que se o Brasil pagar uma sobretaxa poderia exportar aves de forma normal. “Esta é uma prova de que a questão não é sanitária. Se houve em algum momento problema localizado, que seja equacionado pontualmente e não com a penalização de todo o sistema produtivo”.
O parlamentar disse que é preciso também cobrar insistentemente o governo catarinense para que se some ao esforço do governo nacional para o quanto antes por fim ao embargo. Temos uma tradição da agroindústria, do pequeno produtor, da mão calejada, daquele a quem queremos homenagear no dia 1º de Maio e que está apreensivo. Já tivemos férias coletivas, talvez o primeiro passo para depois serem sucedidas as demissões”, lamentou.
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