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Para Saretta, violência contra a mulher é um problema social e de saúde pública
Nos últimos dias a sociedade brasileira foi tomada por um sentimento de revolta acentuada em razão do bárbaro crime cometido contra uma adolescente em uma comunidade do Rio de Janeiro. O assunto foi abordado pelo deputado Neodi Saretta (PT) no plenário da Alesc. Saretta, que é autor do projeto de lei que cria o Cadastro Estadual de Crimes de Pedofilia e Violência Sexual, falou que o estupro é um crime bárbaro e monstruoso. "Além da violência física causada, ele ainda marca para sempre a dignidade de um ser humano".
A cada 11 minutos uma mulher é violentada no Brasil. Saretta citou que, em Santa Catarina, dados apontam que as cidades de Joinville, Florianópolis e Blumenau lideram os casos. "Nos primeiros quatro meses de 2016, SC registrou 101 casos de estupro e a cada três horas uma mulher é violentada. As estatísticas apontam ainda que, a cada hora, cinco mulheres registram ocorrências. No ano passado foram 48 mil registros, 131 por dia e mais de dois mil casos de estupros foram consumados".
Uma ferramenta que vai auxiliar as autoridades no combate e prevenção de novos crimes é o Cadastro Estadual de Crimes de Pedofilia e Violência Sexual. O cadastro dos criminosos já condenados foi proposto pelo deputado Saretta e está tramitando na Assembleia Legislativa. "O objetivo é criar um banco de dados com informações daqueles que já foram condenados e julgados. Esse cadastro vai auxiliar as Polícias Civil e Militar, Conselhos Tutelares, membros do Ministério Público e do Poder Judiciário e demais autoridades, no combate e prevenção de novos crimes", destaca Saretta.
O deputado finalizou dizendo que o caso lamentável que acorreu no Rio de Janeiro possa servir de motivador para fortalecer a luta contra esse tipo de crime. " A violência contra a mulher é um problema social e de saúde pública que atinge todas as etnias, religiões, escolaridade e classes sociais. É uma violação de direitos humanos e liberdade fundamental. Por isso este tipo de violência não pode ser ignorado ou disfarçado. Precisa ser denunciado por toda a sociedade”.
Susana Rigo
Assessoria de Imprensa do deputado Neodi Saretta
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