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01/03/2016 - 17h06min

Saretta destaca protagonismo do Brasil ao desenvolver vacina contra a dengue

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Deputado Neodi Saretta

O deputado Neodi Saretta (PT) destacou a iniciativa positiva do Ministério da Saúde em assinar contrato com o Instituto Butantan para financiamento da terceira e última fase da pesquisa clínica para a vacina da dengue. O Ministério da Saúde investirá R$ 100 milhões nos próximos dois anos para o desenvolvimento do estudo. Ao todo, a previsão é um investimento de R$ 300 milhões do governo federal. Além dos recursos do Ministério da Saúde, estão sendo analisados investimentos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

“Esta é atualmente uma das maiores preocupações do Brasil e de países mundo afora. Assegurar o desenvolvimento de uma vacina para a população é um avanço e reafirma o papel do Brasil na produção de uma importante tecnologia. A vacina é uma vitória do Brasil, pois poderá beneficiar a população de todo o mundo e a abrir a perspectiva para a imunização contra o vírus zica”, ressaltou. O deputado disse que a expectativa é de que de fato esta vacina traga os benefícios esperados e esteja disponível o mais rápido possível. Nesta última etapa da pesquisa, os estudos visam comprovar a sua eficácia. Do total de voluntários, dois terços receberão a vacina e um terço receberá placebo, a substância com as mesmas características da vacina, mas sem os vírus, ou seja, sem efeito.

“Nem a equipe médica nem o participante saberá se foi aplicada a vacina ou o placebo. O objetivo é descobrir, mais à frente, a partir de exames coletados dos voluntários, se quem tomou a vacina ficou protegido e quem tomou o placebo contraiu a doença”, explicou. Segundo Saretta, os resultados da segunda fase da vacina já superaram as expectativas em relação à eficácia e segurança, se mostrando superior a outras vacinas já disponíveis ou em desenvolvimento.

Saretta lembrou também que ontem (29) foi o dia de conscientização sobre as lesões por esforços repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Segundo ele, a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo IBGE, mostrou que em 2013, 3,5 milhões de trabalhadores disseram ter tido diagnóstico de LER/DORT. “Há décadas, dentre as doenças ocupacionais, são as mais frequentes nas estatísticas da Previdência Social”, afirmou.

O número apontado pela pesquisa, de acordo com médicos, parece chegar mais próximo à realidade do que se conhece por estudos sobre diferentes categorias profissionais, pela experiência dos sindicatos e pela demanda atendida em serviços de saúde. A LER/DORT é vista como uma das doenças ocupacionais que ainda geram incapacidade prolongada. “A cronicidade da dor é característica da LER/DORT, o que leva a discriminação dos trabalhadores adoecidos”, disse o deputado.

O tempo de trabalho nas empresas que no passado era um aspecto positivo nos processos de seleção, atualmente significa o tempo de desgaste físico e psíquico para o trabalhador em atividades nas quais há incidência de LER/DORT. “Portanto, aproveito este momento para trazer novamente este assunto à Tribuna e dizer que vamos movimentar o tema em ações de prevenção ao longo deste ano, visando chamar a atenção para a questão.”

Como presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, Neodi Saretta está, desde 2012, em diálogo permanente com o movimento sindical na construção de uma política efetiva de saúde do trabalhador em Santa Catarina. O grupo de trabalho da Frente se reuniu recentemente e construiu como proposta uma subcomissão de informação e estatística com o objetivo de sistematizar os dados existentes e organizar ações pontuais com relação às atividades econômicas que mais adoecem.

 

 

Juliana Wilke
Assessoria Coletiva | Bancada do PT na Alesc | 48 3221 2824  bancadaptsc@gmail.com
Twitter: @PTnoparlamento | Facebook: PT no Parlamento

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