Redes de Atenção representam a inovação que a saúde necessita, destaca Morastoni
O deputado Volnei Morastoni (PT), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, usou a tribuna nesta terça-feira (11) para estender o convite aos demais parlamentares para a reunião que acontece nesta quarta-feira com representantes da Secretaria de Estado de Saúde. Na ocasião, será apresentado o balanço da implantação das Redes de Atenção a Saúde (RAS) em Santa Catarina. “Felizmente, neste momento a implantação está andando a passos largos, em consonância com o Ministério da Saúde e secretarias municipais de Saúde”, disse.
Para Morastoni, as redes de atenção representam uma inovação no sistema de saúde brasileiro e vêm para suplantar o debate de que a solução para os problemas da área se concentram no realinhamento de tabela do SUS. Ao invés de promover este reajuste, salienta o deputado, o Governo Federal aposta na implantação das Redes com o objetivo de integrar ações e serviços e qualificar a gestão. “Até formamos uma comissão de especialistas que desenvolveu um nova tabela do SUS, mas o próprio ministro de Saúde, lá em 2011, já anunciava que este não era o caminho”, ponderou.
Em Santa Catarina a implantação das Redes de Atenção começou pela rede de urgência e emergência, passou para Rede Cegonha, que engloba toda a demanda materno-infantil, e agora está sendo implantada a Rede Psicossocial, que inclui toda a questão da saúde mental e de dependência química. “É uma nova realizadade e foi o que possibilitou construir uma proposta para evitar o fechamento do Hospital de Tijucas, por exemplo”, disse.
Morastoni argumentou que medida semelhante poderia ter evitado a crise no Hospital Azambuja, de Brusque, que só não fechou graças a intervenção da administração municipal. “Avalio como precipitada a decisão do Hospital Azambuja, que poderia ter ser habilitado à Redes de Atenção e se credenciar em ortopedia ou em neurocrurgia de alta complexidada, e com isso obter mais recursos para continuar atendendo a população”, disse. Por determinação do prefeito de Brusque, Paulo Eccel, desde o início de junho a prefeitura assumiu a administração do Hospital, que atende também a população de Guabiruba e Botuverá.
O deputado acrescentou que os hospitais são citados porque são a ponta do sistema de saúde, mas que as redes de atenção preveem recursos também pra a atenção básica. “Inclusive, o governo está inovando com a atenção domicilar. Para cada 20 mil habitantes o município terá uma equipe de saúde que fará a avaliação e acompanhamento na residência das pessoas”, concluiu.
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