“Professores vencem primeira batalha: MP198 não foi admitida pela CCJ da Assembleia”, afirma Luciane
A deputada Luciane Carminatti (PT) comemorou, juntamente com os professores da rede estadual de Santa Catarina, na manhã desta terça-feira (31), a inadmissibilidade da Medida Provisória 198 pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa. Por quatro votos a três, os parlamentares não admitiram a medida que reduz o salário dos professores temporários (ACTs). Agora depende da decisão em plenário para que a MP não tenha validade.
"Foi uma primeira vitória dos profissionais da educação e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado (Sinte-SC), mas é preciso continuar intercedendo para que os deputados mantenham a decisão e não aprovem esta lei que tira direitos dos professores e divide a categoria".
Desde que a Medida Provisória 198 começou a tramitar na Assembleia Legislativa, a deputada Luciane tem liderado no parlamento a luta do magistério catarinense. Ativa na Comissão de Constituição e Justiça – a primeira da Alesc a receber os projetos, e vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, a professora Luciane mobilizou professores para acompanharem as reuniões da CCJ e impedir a votação da MP; cobrou dos deputados da base do governo que a MP não fosse votada e, ao contrário, que o governo retirasse a Medida; promoveu reunião com o secretário de Educação para avançar nas negociações com o sindicato dos professores.
Por fim, Luciane defendeu na tribuna da Assembleia que o governo do Estado envie um plano de carreira que contemple os professores temporários, os efetivos e aposentados. "Na semana passada, quando a greve teve início, também apresentamos indicação para que o governador Colombo assuma as negociações com o sindicato. Se o interlocutor não consegue avançar nas negociações, muda-se o interlocutor”, salientou.
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