Políticas públicas para o jovem catarinense do campo
De acordo com o último Censo Agropecuário, dos 183.065 produtores de Santa Catarina, cerca de 4% tem menos de 30 anos de idade, 63% tem entre 30 a 60 anos e 34% tem acima de 60 anos. São apenas 6.986 produtores que tem abaixo de 30 anos.
Sem um conjunto de políticas públicas que pensem ações para a sucessão familiar no campo, o estado de Santa Catarina, que tem sua produção agropecuária tocada 87% pelos agricultores familiares, vê o êxodo da juventude que sai do campo para a cidade crescer.
O deputado Fabiano da Luz (PT) quer ampliar este debate, ouvindo os setores envolvidos. “Precisamos garantir políticas públicas e, de fato, dialogar com estes jovens”, acredita o deputado e ex-prefeito do município de Pinhalzinho.
O que pensa e quer a juventude do campo?
Éder Tochetto, representante da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, é um dos líderes deste movimento. Membro do Conselho Estadual da Juventude (Conjuve – SC), Éder ressalta a importância de políticas para Educação.
Ele é um dos organizados de um documentário para ouvir o que pensa a juventude rural.“Percebemos a importância de políticas para que os jovens possam realizar seus sonhos, o Pronaf é o melhor exemplo!”, avalia Éder.
“É fundamental também pensar em uma educação voltada ao campo para a produção, pensar em uma agricultura alternativa que não seja excludente!”, continua ele.