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13/10/2020 - 08h11min

Na Semana Mundial da Saúde Mental, ações de Fabiano da Luz

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Na Semana Mundial da Saúde Mental, ações de Fabiano da Luz. Foto: Agência AL

2020 parecia normal, até que os noticiários alertaram para um período atípico: a divulgação de informações sobre uma nova doença que assolava a China e começava a aparecer em alguns outros lugares do mundo, avisara de que em algum momento o Brasil também seria afetado. Logo, explodiram os números de casos e óbitos espanhóis e italianos.

A preocupação e o medo se alastraram pelo mundo, junto aos casos de colapsos em sistemas de saúde e medidas de contenção da pandemia. No Brasil, pouco a pouco, foram surgindo decretos de isolamento, e as vozes que bradavam se tratar de um problema menor acabaram desmentidas ante os fatos, o número de doentes e de mortos.

Diante do cenário, a ciência age rápido e em várias frentes. Mas a era do medo deixava pacientes emocionalmente fragilizados. Enquanto pesquisadores ao redor do globo trabalham incessantemente em busca de vacinas, de tratamento aos contaminados e de formas de impedir o contágio, na área da saúde mental o esforço é para tentar entender e reduzir os danos causados à população pela pandemia e pelo isolamento.

A ciência investiga os medos
Estudos focados neste tema, em parceria com diversas instituições, foram divulgados nesta semana (em razão do dia 10 de outubro ser o Dia Mundial da Saúde Mental). As pesquisas abrangem vários aspectos que podem impactar na saúde emocional das pessoas. A pesquisa Impacto na saúde mental da pandemia por coronavírus (covid-19) é uma das iniciativas que está em desenvolvimento na UFRGS, com instituições parceiras.

Vários fatores que podem influenciar no equilíbrio emocional da população são abordados, e a pesquisa também contempla as diferenças possíveis entre os indivíduos: as primeiras perguntas do questionário on-line tentam estabelecer alguns pontos determinantes sobre quem responde, considerando idade, condição socioeconômica e até mesmo local de moradia. Isso porque, é normal que existam diferenças conforme a condição social, vulnerabilidade e até localização dos respondentes.

Há estudos chineses que apontam uma queda muito maior na qualidade da saúde mental destes profissionais, ligada às condições e à carga de trabalho, ao medo de se contagiar, ao convívio com doentes, etc. Por isso temos etapas para identificar estas pessoas entre os respondentes.

Um mandato que apresenta "o lado bom da política"
O deputado estadual Fabiano da Luz (PT) coordena a Frente Parlamentar em Defesa da Saúde Mental na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). "Nossa intenção é valorizar quem atua na linha de frente desta pauta, valorizando os estudantes, profissionais e trabalhadores. Mas também, trazendo para a política pública, o lado humano da sociedade", explica Fabiano da Luz. Vamos resgatar algumas ações que desenvolvemos em grupo para fortalecer esta pauta?

  • Há um ano, o Grupo Técnico de Trabalho, vinculado à Frente Parlamentar, organizou em parceria com a Udesc- Universidade do Estado de Santa Catarina, no auditório do campus em Coqueiros, um Seminário sobre "Infância, Direitos e Políticas em Saúde Mental".
  • Em 20/05/2019, a "Política Nacional de Saúde Mental" foi debatida, em audiência pública, no Plenarinho "Deputado Paulo Stuart Wright" da Assembleia Legislativa. O debate, proposto pelo deputado Fabiano da Luz (PT) atendeu a uma antiga reivindicação de movimentos pela Luta Antimanicomial em Santa Catarina e ganhou força após alterações delineadas pela Nota Técnica editada naquele período pelo Ministério da Saúde. O evento lotou o Plenarinho e contou com muitas participações: da Presidente do Conselho Regional de Psicologia de SC, Jaira Rodrigues; Presidente da Associação Mente Alegre do Caps II de Florianópolis, Carla de Oliveira; Psicóloga e Analista de Políticas Sociais do Ministério da Saúde, Mariana Shorn.
  • Em junho deste ano, Fabiano da Luz, protocolou na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Proposta de Emendas ao Anexo de Metas e Prioridades e incluiu em emenda a rede de atenção básica à saúde mental - no sentido de dar guarida e fortalecimento. O objetivo do mandato de Fabiano da Luz é, com esta proposta, acompanhar as necessidades dos setores amplos que lidam com a saúde mental em Santa Catarina (dialogando com os trabalhadores da linha de frente e com os usuários do Sistema Único de Saúde, SUS), ampliar a implementação (de maneira democrática e participativa) dos serviços de saúde e atenção ao usuário, com monitoramento e planejamento de ações e redes temáticas.
  • Em setembro deste ano, Fabiano da Luz trouxe ao plenário da Assembleia Legislativa a importância do "setembro amarelo". Fabiano chamou a atenção da Assembleia para o movimento lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Quem assistiu o filme `Coringa`, viu que o diretor procurou fazer uma crítica e alertar para as pessoas que têm transtorno e estão no nosso meio e geralmente são desprezadas, escondidas, ou invisíveis” afirmou Fabiano, que disse ainda que ficou estarrecido diante de alguns dados, como o baixo investimento dos países, de apenas 2% do orçamento para tratamento, em comparação com o elevado número de doentes. Segundo ele, quase um bilhão de pessoas vivem com transtorno mental, três milhões morrem todos os anos devido ao uso nocivo do álcool e uma pessoa morre a cada 40 segundos por suicídio. “E agora, bilhões de pessoas em todo o mundo foram afetadas pela pandemia da Covid-19, que está causando um impacto adicional na saúde mental das pessoas.” Apesar disso, afirmou o deputado, poucas pessoas em todo o mundo têm acesso a serviços de qualidade. “Em países de baixa e média renda, mais de 75% das pessoas com transtornos mentais, neurológicos e por uso de substâncias não recebem nenhum tipo tratamento para sua condição. Além disso, o estigma, a discriminação, a legislação punitiva e as violações dos direitos humanos ainda são comuns”, lamentou.


Informações:
www.fabianodaluz.com.br
Contato: imprensa@fabianodaluz.com.br

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