Marcius participa de audiência sobre obras na Serra do Corvo Branco
A conclusão depende de um empréstimo do governo estadual
O deputado Marcius Machado (PL) participou de audiência pública para discutir pavimentação da Serra do Corvo branco na segunda-feira (7). Durante o encontro promovido pela Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa na comunidade do Canudo, em Urubici, o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Carlos Hassler, afirmou que o governo depende de empréstimos para concluir a pavimentação.
Ainda restam 9,4 quilômetros para pavimentar o trecho da SC-370 entre Urubici e Grão-Pará, na entrada da Serra do Corvo Branco, a obra está parada há 10 anos. Dada a complexidade da obra, em virtude das características do solo da região e da sinuosidade do traçado, a empresa contratada desistiu do projeto.
A conclusão do trecho é uma reivindicação antiga da Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel) e da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures). Os prefeitos de Grão-Pará, Marcio Blasius, e de Urubici, Antonio Zilli, afirmaram que a SC-370 se transformaria em uma nova ligação entre a Serra e o Sul do Estado, fomentando o turismo e a agricultura.
O deputado Marcius declarou que essa é uma das principais demandas para o desenvolvimento da Serra. “É consenso que precisamos da conclusão desse asfalto. É desenvolvimento para o turismo rural e a agropecuária.”
O proponente da audiência, deputado Volnei Weber (MDB), destacou que a conclusão da obra é uma necessidade de quem vive na região. “Precisamos sensibilizar o governo a fazer esse investimento. Não podemos fazer com que essa região fique isolada, visto que tem se desenvolvido tanto nos últimos tempos.”
Por fim, o secretário Hasseler explicou que a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade está na fase de análise do projeto elaborado para a pavimentação da Serra do Corvo Branco.
Apenas para o projeto executivo, estima-se um investimento de R$ 50 milhões, sem incluir as desapropriações necessárias. Diante do custo elevado, o Estado depende de empréstimos para fazer a obra, mas, no momento, o governo está impedido de fazê-los, em virtude da classificação junto ao Ministério da Economia.
“O governo tem feito a sua parte e temos a esperança que para o início do ano que vem possamos obter uma nova classificação para conseguir autorização para os financiamentos. Já temos instituições bancárias interessadas em nos emprestar”, comentou Hassler.
Mirella Guedes / com informações Agência AL
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