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25/08/2015 - 17h17min

Luciane parabeniza organização do ato do dia 20 de agosto e defende taxação de grandes fortunas

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Deputada Luciane Carminatti FOTO: Eduardo Guedes de Oliveira/Agência AL

A deputada estadual Luciane Carminatti (PT) parabenizou hoje (25), no Plenário da Assembleia Legislativa, os movimentos sociais, tradicionais e novos, que se engajaram na organização das manifestações do dia 20 de agosto. “As ruas são lugares públicos para reivindicações coletivas e respeitosas”, disse. Segundo Luciane, nesse dia não houve xingamentos, pedidos de intervenção militar, pedidos de assassinato a pessoas ou hostilidade para quem pensa diferente.

“Esses movimentos sabem da importância da resistência nas ruas e não contaram com o destaque e a convocação da grande mídia deste país, por isso a significância do volume de pessoas presentes”, destacou. Segundo Luciane, é importante resistir à desinformação articulada que inunda os veículos de comunicação e as redes sociais, à seletividade da imprensa e a qualquer tentativa de reirada de direitos e golpe.

A parlamentar disse que episódios semelhantes já aconteceram no país quando o assunto foi a oposição política que ultrapassa os tradicionais partidos, que se alia a interesses coorporativos e que tem como protagonista a grande mídia. “O objetivo parece ser a derrubada de governos eleitos democraticamente que divergem dos grandes interesses do capital”, afirmou.

Luciane lembrou que ontem, dia 24 de agosto, foi a data em que, em 1954, Getúlio cometeu suicídio. Em uma carta que o estadista escreveu antes do ato contra a própria vida, ele destacou os interesses que lhe colocaram naquela situação. “Parece-me sensato afirmar que há semelhanças com a atualidade, no que diz respeito ao ataque desproporcional e seletivo a uma pessoa, concepção ou partido político por parte de um setor da imprensa”, comparou.

Para a deputada, a diferença de lá pra cá é que nesse momento da história os movimentos sociais e a população civil organizada se movem como uma barreira de defesa contra qualquer tentativa de golpe. “A diminuição nas passeatas convocadas por pessoas que não lograram êxito nas eleições presidenciais do ano passado e o aumento de pessoas nas manifestações a exemplo dia 20 de agosto, dão provas de que discursos infundados de puro ódio perderão fôlego a curto prazo.”

Luciane mencionou que a violência mediante pessoas e instituições ultrapassou qualquer limite, a ponto de uma bomba ter sido lançada no Instituto Lula com clara intenção de recorrer ao terrorismo como prática. Disse ainda que “quem ousa defender atitudes como essa tem que sofrer as sanções previstas na Constituição Brasileira que sentencia com penas sérias tais comportamentos e não se escondem atrás da democracia e da livre expressão”.

Luciane destacou que até mesmo o presidente do Itaú Unibanco Roberto Setubal, em entrevista à Folha de São Paulo do último domingo (23), defendeu a permanência da presidenta Dilma. “Vejamos o que ele diz:” "Nada do que vi ou ouvi até agora me faz achar que há condições para um impeachment. O que a gente vê é que Dilma permitiu uma investigação total sobre o tema. Era difícil imaginar no Brasil uma investigação com tanta independência. A Dilma tem crédito nisso".

Também se referiu a Ricardo Semler, um dos fundadores e filiado ao PSDB, sócio majoritário do conglomerado Semco Partners e ex-professor de Harvard e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), que disse que: “É bom ver alguns executivos de algema. Pela primeira vez no Brasil, temos gente rica assustada. Até agora, você tinha uma classe média assustada, os pobres assustados e os ricos em suas mansões e helicópteros, ou indo para a Europa. Quando o cara é notificado pela polícia federal para explicar o dinheiro que ele tinha na Suíça, é um horror para essa elite e é uma beleza para o país. A sensação de que os ricos podem fazer qualquer coisa está fraquejando. É um indício de que esse momento do Brasil que durou 50, 60 anos está começando a terminar.” Segundo a deputada, tais referências estão alinhadas às vozes que estão tentando se fazer ouvidas nas ruas, como no dia 20.

Luciane defendeu a taxação das grandes fortunas prevista na Constituição, como uma saída para o momento de crise. “O imposto sobre grandes fortunas renderia R$ 100 bilhões por ano, ou seja, o orçamento do Fundo da Educação Básica (Fundeb) de um ano a mais para a Educação e iria incidir em 2% ou 5% da população. Somente os mais ricos pagariam.”, disse.

Segundo Luciane, este é o único dos sete tributos federais previstos na Constituição sem regulamentação até hoje. “Se isentar uma parcela da população com patrimônios de cerca de um R$ 1 milhão você já tira dessa tributação 95% ou 98% da população brasileira.”

 

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Luciane Carminatti
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