Luciane mostra preferência pela democracia e acirramento no combate à corrupção
A deputada estadual Luciane Carminatti (PT/SC) destacou nesta terça-feira (9), no Dia Internacional de Combate à Corrupção, durante pronunciamento no Plenário da Assembleia Legislativa, que pesquisa realizada na última semana pelo Datafolha, apontou que 42% dos brasileiros consideram o governo da presidenta Dilma Rousseff ótimo ou bom. “Para 40% dos brasileiros, nunca houve tanta punição e para 46%, ou seja, quase a metade, o atual governo é o que mais investigou os crimes”, frisou.
Segundo a deputada, somente a Polícia Federal totalizou 1,2 mil operações de apreensão de bens de empresários, servidores e políticos envolvidos em crimes que lesam o patrimônio público. “O tema precisa ser tratado com seriedade e cabe a todos os gestores públicos enfrentar este debate e ter uma postura correta, íntegra e corajosa para cortar na carne, doa a quem doer”, disse.
Luciane também destacou o Dia Internacional dos Direitos Humanos comemorado nesta quarta-feira (10) e o encerramento dos dois anos de trabalhos da Comissão Nacional da Verdade. Aliou o fato à outra pesquisa do Datafolha que mostra que 66% dos brasileiros entendem que a democracia é o melhor regime para se viver, o maior índice já medido pelo Instituto. “Nunca a população brasileira revelou tamanha valorização ao regime democrático. Apenas 15% disseram não se importar sobre o regime vigente e 12% dizem que depende da ocasião.”
Para a deputada, o papel da educação é fundamental na compreensão da importância do regime democrático. Conforme o levantamento, para os que cursaram até o ensino fundamental, 57% defendem a democracia e 19% não se importam qual é o regime. Para quem cursou o ensino superior, 80% defendem a democracia. “Significa que a educação faz as pessoas compreenderem que a melhor forma de conviver em sociedade é participando, é elegendo seus representantes, não permitindo que aquele modelo da ditadura militar volte, onde alguns, em nome de uma falsa democracia e governabilidade, decidem quem tem direito a vida e a se manifestar.”
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