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22/10/2015 - 12h16min

Luciane lamenta que Justiça foi omissa em casos de corrupção envolvendo FHC e seus parentes

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Deputada Luciane Carminatti FOTO: Solon Soares/Agência AL

A deputada Luciane Carminatti (PT) referiu-se hoje (21), na tribuna da Assembleia Legislativa, ao artigo do colunista Moisés Mendes, publicado no jornal Zero Hora no último dia 18 de outubro, que compara as ações, comportamentos e tratamento da Justiça dispensado aos parentes dos ex-presidentes Lula e FHC. “O colunista escreveu que o filho de Lula deve torcer para que o desfecho do seu caso seja parecido com os de outros filhos de ex-governantes porque Lulinha não pode comprar um Chevette, que dirão que pretende comprar a GM. Dizem que é dono do maior frigorífico do mundo e que juntou capital russo para engarrafar água em Marte”, citou a deputada.

Conforme Luciane, as denúncias chegaram agora à mulher de Lula. Um delator da Lava-Jato diz ter dado dinheiro a alguém que pediu ajuda em nome de Lula. O dinheiro seria para uma nora de Lula, a mulher de Lulinha. “Vão chegar nos netos de Lula,  nos sobrinhos, cunhados, afilhados”, disse Luciane. De acordo com o artigo, desde antes dos tempos bíblicos, sofrem os parentes e agregados de quem está ou esteve no poder. “Agora, vamos imaginar que a nora de Lula ocupasse uma cadeira no conselho de administração de um grande banco flagrado em grossas maracutaias e fosse indiciada por participação em fraudes do Sistema Financeiro, como ocorreu no governo FHC”, supôs.

A deputada continuou a leitura que diz que este banco quebrou durante o governo FHC e recebeu um socorro de R$ 12 bilhões do Banco Central. O socorro, via Proer, tapou furos da parte podre do banco, para que depois sua parte boa seja vendida a outro banco.

“Agora vamos imaginar que Lula tivesse nomeado um genro para um o alto cargo de diretor Geral da Agência Nacional de Petróleo. Assim como fez seu antecessor , FHC”, comparou a deputada. O genro passa a controlar os negócios do petróleo no Brasil. Para completar, o filho do presidente vira integrante do Conselho de Administração de dois grandes grupos privados nacionais e depois se envolve em atividades suspeitas, como possível laranja da Disney no Brasil.

Luciane questionou sobre a possibilidade destes parentes de FHC serem noras, genros e filhos do Lula. Uma nora como conselheira-acionista de banco quebrado socorrido pelo governo. Um genro comandando o petróleo. E um filho acomodado em conselhos de empresas e, ao mesmo tempo, sob investigação como preposto encoberto da Disney. “Essas figuras existem. São ou foram, não da família de Lula, mas da família de Fernando Henrique Cardoso”, continuou a deputada.

Segundo a deputada, os fatos relatados são reais, a nora era da cúpula do Banco Nacional, que nunca pagou a dívida com o BC. Mas todos se livraram de todas as suspeitas. “Não podemos esquecer que eram outros tempos, com outros parentes”.

Luciane citou também que no livro “Diários da Presidência – volume I”, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso revela ter sido alertado sobre um "escândalo" na Petrobras em 1996. FHC descreve uma conversa que teve com o dono da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Benjamin Steinbruch, que havia sido nomeado por FHC para o conselho da Petrobras. "Eu queria ouvi-lo sobre a Petrobras. Ele me disse que a Petrobras é um escândalo.”

“A pergunta é: porque isto nunca foi investigado, porque o depoimento do Pedro Barusco, ex-gerente executivo da Petrobras foi ignorado?”, indagou a deputada. Segundo ele, a corrupção da Petrobras vem desde muito antes do governo Lula. No entanto, ninguém fala, nem poderia falar que FHC era conivente ou estava envolvido naqueles fatos.

Em 1996, o jornalista Paulo Francis denunciou casos de corrupção da Petrobras no programa Manhattan Connection da Globo News. Na época os diretores da Petrobras tinham R$ 50 milhões R$ 60 milhões em contas na Suíça. Paulo Francis foi processado. Em entrevista, José Serra confirmou que na época conversou com Fernando Henrique, mas o presidente disse que não acompanhava “as coisas da Petrobras” porque não eram “coisas do governo”. Portanto não houve qualquer investigação e tudo continuou como estava.

 

 

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Luciane Carminatti
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