Fabiano faz apelo para que sociedade faça a sua parte no combate ao coronavírus
O deputado Fabiano da Luz (PT) fez um chamado, na sessão plenária desta semana, na Assembleia Legislativa (Alesc), para que a sociedade faça a sua parte no combate ao coronavírus, devido ao colapso de leitos de #UTIs, profissionais, ambulâncias e oxigênio para atender tantas pessoas doentes. “Ainda corremos um grande risco com as aulas presenciais, pois as crianças no brincar e se tocar podem levar o vírus para casa e contaminar os que estão se cuidando.”
Fabiano disse que em suas viagens pelo interior, observou que muitos prefeitos são pressionados pelas redes sociais para declinarem de medidas restritivas. “Se pegarmos a realidade dos hospitais, deveríamos entrar em "lockdown", como em março do ano passado.”
O deputado lamentou que o governo Federal tenha brincado com algo tão sério, como a pandemia do novo coronavírus. “Dispensou 160 milhões de vacinas que poderiam imunizar mais de 30% da população brasileira com as duas doses”, disse. “No começo não acreditava na doença, mas tinha a cura, que era a cloroquina e a ivermectina. Quando veio a vacina, não acreditou e desdenhou os cientistas e os pesquisadores”, continuou.
Segundo ele, além do tratamento da #Covid19, os hospitais estão cuidando daqueles que se medicaram com cloroquina e que agora sofrem com os efeitos colaterais. “Somados todos os estados, o Brasil, de 59 países é o 49º da vacinação. Estamos muito atrás neste ranking e agora o STF teve que intervir para que estados e municípios possam comprar vacina”, criticou.
O parlamentar questionou o secretário da Saúde, André Motta Ribeiro, sobre o percentual de vacinação tão baixo em Santa Catarina, em relação a outros estados. “A explicação foi que temos menos pessoas na faixa prioritária, menos profissionais de saúde e idosos acima de 90 anos e que a partir das novas fases da vacinação, deveremos equilibrar o percentual.”
Reconhecimento
Fabiano da Luz, que representou a Bancada do Oeste da Alesc em reunião em Chapecó no Hospital Regional do Oeste (HRO) com o secretário de Estado da Saúde, com o superintendente do Ministério da Saúde, prefeitos e o responsável pela parte clínica do hospital e acompanhou a situação da superlotação e as medidas tomadas, reconheceu a seriedade e a responsabilidade com que a SES vem tratando a questão da pandemia.
“Destacamos a organização e a técnica como o secretário conduziu a reunião, distribuiu as tarefas para que hospitais abrissem novos leitos e para que o governo disponibilizasse recursos para a contratação de pessoal. Com a Alesc disponibilizando R$ 20 milhões para equipar os hospitais e juntamos esforços para atender a população até que novas doses da vacina finalmente cheguem e acalmem a situação da pandemia.”
Juliana Wilke
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