Fabiano da Luz parabeniza Seara pelos 66 anos
Seara, cuja denominação significa terra de abundantes grãos cerealíferos, completa 66 anos de emancipação nesta sexta-feira (3). Tem no seu nobre povo, a semear no tempo, muito trabalho e dedicação. Em 1924 iniciou-se a demarcação das terras e colonização do povoado de Nova Milano, hoje Seara.
Agricultores pobres vindos do Rio Grande do Sul, das regiões próximas a Guaporé, Serafina Correa e Casca. Vinham a se estabelecer em Nova Milano, munidos apenas de suas precárias ferramentas de agricultura, sementes e sonhos de um futuro bom. Adquiriam uma ou duas colônias de terra, onde cultivaram o milho, trigo, cevada, aveia, arroz, mandioca e, criando suínos, bovinos e caprinos, como atividade imediata de produção agrícola.
Originalmente, Nova Milano, pertencia ao Distrito de Itá, município de Concórdia. Em 15 de março de 1944, Nova Milano passou a se chamar Seara. Sugestão do então prefeito de Concórdia, Dogello Goss, homenageando o Engenheiro Agrimensor Carlos Otaviano Seara, que era encarregado de trabalhos de demarcação de terras pelo Estado. No dia 03 de abril de 1954 Seara emancipa-se de Concórdia.
O município de Seara possui 312,54 quilômetros quadrados, e aproximadamente 18 mil habitantes. Faz parte da Microrregião do Alto Uruguai Catarinense e tem suporte financeiro baseado nas atividades da sua maior indústria, a Cargill/Seara Alimentos S/A.
Além da produção de grãos, o comércio local e a crescente preocupação e interesse de ordem ambiental, ecológica e qualidade de vida da sua população.
O distrito de Nova Teutônia possui um acervo museológico. O Museu Entomológico Fritz Plaumann, é o maior conjunto entomológico das Américas e recebe inúmeros visitantes e estudiosos do Brasil e exterior, estabelecendo para Seara um turismo científico e cultural admirável.
O povo searaense é a mescla de descendência italiana, alemã e eslava. Que vieram a estabelecer Seara à sua condição atual de merecida grandeza dentro do cenário socioceconômico catarinense.