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11/03/2013 - 15h19min

Dresch critica descaso com escolas estaduais e cobra menos gastos com secretarias regionais

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Deputado Dirceu Dresch (PT). Foto: Lucas Gabriel Diniz

Em pleno início do ano letivo, centenas de estudantes da rede pública de ensino estão sem aulas em vários municípios catarinenses por que as escolas estaduais passam por reformas. “Somente em Joinville, a situação afeta cerca de 1,5 mil estudantes de seis instituições”, critica o deputado Dirceu Dresch (PT).

Em Joinville, na semana passada, os pais decidiram fazer protestos para cobrar providências da Secretaria de Desenvolvimento Regional e do governo do estado. “Deixaram para fazer no início do ano letivo obras que deveriam ter sido feitas no início do ano passado. É muita incompetência”, frisa Dresch. Ele também citou exemplos de escolas estaduais em outros municípios. Em Jaraguá do Sul, o governo do Estado deu início ao fechamento do Colégio Estadual Alberto Bauer, prejudicando centenas de jovens do ensino médio e causando a revolta dos moradores, os quais acionaram o Ministério Público Estadual.

Em Barra Velha, a escola estadual David Pedro Espíndola foi interditada pela Defesa Civil e os alunos precisaram ser remanejados para salas improvisadas na Apae e para  outras unidades de ensino. Em Schroeder, a comunidade denuncia que a escola estadual Miguel Couto também está sendo fechada e o número de vagas foi reduzido drasticamente, obrigando os alunos a buscarem matrícula em escolas dos municípios vizinhos, já que é a única unidade de ensino público estadual na cidade.

Na opinião do deputado Dirceu Dresch, o governo deveria reduzir os gastos com as secretarias regionais e, em contrapartida, qualificar a educação, principalmente dos jovens, no momento em que Santa Catarina recebe novas empresas. “Até agora não se sabe para que servem as SDR. Os prefeitos vêm à administração central para tratar dos problemas. Enquanto isso, o governo gasta R$ 530 milhões por ano para manter as estruturas regionais e as escolas estaduais estão sendo interditadas por representar  risco à vida dos estudantes. É um total absurdo.” Ao falar desse assunto na tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado recebeu apoio inclusive de deputados da base governista, como o deputado Nilson Gonçalves (PSDB).

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