Dresch apoia mobilização pelo asfalto entre Tunápolis e Itapiranga
Deputado levou o assunto para o plenário da Assembleia Legislativa
Na tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado Dirceu Dresch (PT) cobrou do governo do Estado a obra do “Asfalto da Fronteira”, um trecho de 28 quilômetros de estrada de terra que liga o município de Tunápolis ao município de Itapiranga, na fronteira com a Argentina. A manifestação do deputado foi feita na última quinta-feira, 25, durante a sessão plenária.
No dia 6 de abril, cerca de 2 mil pessoas fizeram protesto cobrando a realização da obra. “Estamos juntos nessa luta. Queremos que a obra seja incluída na lista de obras rodoviárias prometidas no plano Pacto por Santa Catariana, lançado pelo governador”, afirmou o deputado, que apresentou moção, aprovada pelos demais parlamentares, cobrando a licitação da obra.
Em sua fala, Dresch lembrou que a promessa de pavimentação do trecho que liga Tunápolis à localidade de Linha Decher, no interior de Itapiranga, é repetida desde 2002. “Luiz Henrique da Silveira prometeu a obra em 2002, de depois prometeu novamente em 2006 quanto concorreu à reeleição. Colombo se elegeu prometendo a mesma obra, e a população da região continua sendo enrolada pelo mesmo governo”, criticou o petista. O projeto de pavimentação foi elaborado em 2008 e teria custado mais de R$ 600 mil. O deputado destacou que a obra trará benefícios para toda a região e, por isso, os municípios de Santa Helena, Descanso e Belmonte também reivindicam a realização.
O deputado também apresentou dados sobre o movimento econômico da região. Com economia alicerçada na produção agrícola, essencialmente de agricultores familiares e pequenos empreendimentos comerciais, a região teve um movimento econômico de R$ 200 milhões em 2012. “É uma região altamente produtiva, que se destaca na produção de leite, suíno e aves. O governo do Estado precisa dar condições para que os municípios possam continuar a crescer.
Todos sabem da importância da rodovia, não apenas para facilitar o escoamento da produção, mas para garantir dignidade e qualidade de vida às pessoas”, frisou.