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18/06/2009 - 14h59min

Dos Gabinetes - Deputado Soares pede interferência do Ministério Público na batalha entre policias

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Deputado Sargento Soares (PDT)
Durante o pronunciamento da manhã de quinta-feira (18), o deputado Sargento Amauri Soares (PDT) voltou a comentar os fatos envolvendo a cúpula da Polícia Militar e da Polícia Civil de Santa Catarina nos últimos dias. A batalha interna entre coronéis e delegados, já alcançou os meios de comunicação e o que se vê é um racha dentro da segurança pública. O governo é pressionado por ambas as partes e parece não querer tomar partido de nenhuma, enquanto isso, a população é quem sofre as conseqüências. Em Balneário Camboriú, denunciou Soares, um policial militar que fazia patrulhamento ostensivo sozinho e a pé foi assaltado e teve sua arma roubada em plena luz do dia na avenida principal da cidade. Em Lages, policiais militares e civis se enfrentaram armados. Episódio esse que, segundo o deputado, mostra que as cúpulas das duas instituições estão a um passo de patrocinar uma tragédia no Estado. Fatos como esse e outros tantos retratam a falta de segurança e a maneira frágil que a situação está para toda a população. Para Soares é lamentável a disputa de poder entre as duas instituições e garante que a sociedade é quem mais perde com isso. “Se as duas polícias trabalhando de maneira mais ou menos conjunta já não ofereciam as condições de prestar um serviço de qualidade para a segurança da população, imagina agora como ficará a situação com uma polícia enfrentando, boicotando e desqualificando a outra?” questiona o deputado. Outra questão de extrema relevância colocada pelo parlamentar na tribuna da Assembléia Legislativa é: como se dará o processo de sindicância pelos fatos ocorridos já que as pessoas que gerenciam estes processos são subordinadas justamente aos envolvidos? “Ora, se as insurgências são patrocinadas pela cúpula da policia civil e da policia militar, qual a possibilidade das corregedorias dessas policias apurarem esses fatos?”, questiona Soares. Colocada essa questão, o deputado não vê outra forma de resolver esse impasse sem que haja uma ação imediata do Ministério Público de Santa Catarina. Caso o MP não interfira, as conclusões que ele e a população em geral podem chegar é de que as corregedorias e as leis que regem o Estado servem apenas para punir alguns e para perdoar outros, numa referência clara às punições enfrentadas pela base da segurança pública por participar de movimento reivindicatório. Ao finalizar seu discurso, Soares pergunta se o policial que teve sua arma roubada em Balneário Camboriú terá que responder pelo ato ou a cobrança será feita para o comandante que permitiu ou escalou o policial para este tipo de trabalho sem as condições adequadas para tal? Deixando claro que é mais do que necessário que chegue ao fim o abuso de poder dentro da Polícia Militar e de que o Estado precisa agir com urgência nesse sentido. Kelen Oliveira Assessora de imprensa do gabinete do deputado Sargento Amauri Soares (48) 3221-2640 e contato@sargentosoares.com.br www.sargentosoares.com.br
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