Dos Gabinetes - Deputado Reno Caramori desmente boato de que seja contra o Código Ambiental de Santa

“As pessoas que estão divulgando a mentira de que o deputado Reno Caramori é contra o Código Ambiental de Santa Catarina deveriam se preocupar com a instalação de estações de tratamento de esgoto, para parar de jogar os dejetos sanitários diretamente em nossos rios, como fazem há muito tempo no nosso rio do Peixe e em outros rios catarinenses.” Esta foi a reação do deputado Reno Caramori (PP) ao ser questionado na gravação do programa Fala Deputado, da TVAL, nesta quarta-feira (20), se “era mesmo contra o Código Ambiental de Santa Catarina”. O programa Fala Deputado vai ao ar pela TVAL nesta segunda-feira (25), em três horários - 12h40min, 18 horas e 23h30min, e reprisa às 8 horas de terça-feira. Enfático e um tanto irritado, o parlamentar afirmou que ser contra o código recém-editado é ser contra os pequenos agricultores, contra a agropecuária catarinense, contra os fruticultores, contra a agroindústria e contra os próprios catarinenses. Acrescentou que a mentira de que ele seja contra a nova lei pode ser desmontada facilmente pela análise do seu histórico político e das ações que desenvolveu em cinco mandatos, incluindo a participação efetiva na elaboração do documento “Proposta de Agenda Ambiental para o Setor Produtivo do Estado de Santa Catarina – Pacto Federativo como Instrumento do Desenvolvimento Sustentável”, datado de junho de 2006. O documento entregue ao governador em exercício à época foi a base para a elaboração do Código Ambiental de Santa Catarina. De acordo com Caramori, foram várias audiências, reuniões e encontros com técnicos e entidades representativas sendo que, nos poucos aos quais não se fez presente, foi representado por sua assessoria, com profissional pós-graduado em Direito Ambiental. Consulta técnica Com relação a um dos pontos mais polêmicos do código ambiental, o artigo que trata das dimensões da mata ciliar a ser preservada, Caramori lembra que sempre foi contra a obrigatoriedade dos 30 metros a partir de cada margem, previsto pelo Código Florestal Brasileiro e eliminado na lei catarinense. “A extensão da área a se preservar tem que variar conforme a densidade da mata ciliar, da topografia e de outros detalhes que somente os técnicos podem estabelecer com segurança, de maneira que não destrua o meio ambiente e nem prejudique a atividade produtiva”, diz Caramori. Para o parlamentar, a metragem ideal deve ser determinada através de estudos técnicos e, a seu ver, a Epagri, através de seus técnicos, é a entidade mais indicada para realizar este trabalho. Caramori cita a Epagri e volta a repetir seu pedido constante para que o governo estadual invista na Epagri e evite o desmantelamento que a mesma vem sofrendo. Ao mesmo tempo em que defende estudos técnicos e diferenciação nas áreas de mata ciliar a serem preservadas, Caramori também sustenta que, ao contrário do que determina a lei federal atualmente, a área de mata ciliar preservada tem que ser incluída nos 20% de reserva legal que cada proprietário de terra tem que preservar. “Caso contrário, o prejuízo para nossos agricultores será muito grande”, sugere o deputado. Caramori lembra também que sempre foi defensor do manejo sustentável e da produção com sustentabilidade. Cita ações desenvolvidas em parceria com os caçadorenses, para evitar que secassem banhados nas propriedades e concluiu com mais uma de suas frases características e conhecidas: “Banhado não se seca, cerca-se”. Quando prefeito, Caramori evitou que muita nascente de água fosse eliminada, tendo incentivado à época a construção e cadastramento de cerca de 500 açudes. Carlos Paniz Assessor de Imprensa do deputado Reno Caramori (48) 3221-2868 ou 9154-3674