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06/11/2012 - 17h14min

Comin lamenta: sistema estrutural equivocado engessa empresas e promove a desindustrialização em SC

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Deputado Valmir Comin (PP)

O deputado Valmir Comin (PP) atribuiu hoje ao sistema modal equivocado adotado por vários governos, ao longo de décadas, a situação que engessou e colocou em desigualdade e levou à desindustrialização empresas catarinenses. Comin, que é presidente da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa, cita inclusive a falta de um sistema logístico que impeça até mesmo a perda de empresas de Santa Catarina para outros grupos, como a venda da (empresa familiar ) Agrovêneto, de Nova Veneza, para a gigante JBS, pelo valor de R$ 128 milhões, “praticamente em função das dívidas”. Os responsáveis pela empresa  “estão sendo obrigados a declinar de um sonho, pelo menos por hora, para suportar uma situação e evitar inúmeros desempregos”, comentou o parlamentar. O sistema atual, que engessa e desequilibra o sistema competitivo, está no cerne do problema, avaliou.
A falta de estrutura, de logística e de uma visão mais moderna da economia está causando graves problemas não apenas para Santa Catarina, mas para o país inteiro: “Em 1980 o Brasil tinha um PIB (Produto Interno Bruto) idêntico ao da China. Mas, à custa de muito sofrimento, com certeza, aquele país aprendeu a crescer, a fazer parceiras com investidores, e mudou para melhor. Nós, pelo contrário, seguimos com um modelo sem critérios e desproporcional que engessa um país que se coloca como emergente no cenário nacional, ao lado da China, Rússia, Índia e África do Sul, mas que não dá segurança jurídica para o investidor”. Voltando à realidade local, comentou que sequer investimentos promissores, como o do empresário carioca Eike Batista, conseguiram prosperar por aqui. “Deve haver alguma coisa estranha por trás disso”.
Ainda com relação a Santa Catarina,  Comin disse esperar que  os recursos prometidos pelo governo federal por conta das perdas da unificação do ICMS dos Estados, possam viabilizar investimentos nos quatro pontos essenciais – saúde, segurança, ação social e infraestrutura, para tentar mudar a realidade estadual. “Embora esses recursos não sejam a fundo perdido”, observou o deputado.

 

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