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Deputado alerta sobre risco de contaminação da água em Joinville
FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL
A segurança do abastecimento de água em Joinville, a maior cidade do Estado, é motivo de preocupação para o deputado Matheus Cadorin (Novo). Em uma contundente declaração na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o parlamentar enfatizou os riscos iminentes de um possível acidente na SC-418, rodovia que conecta Joinville a Campo Alegre, e que poderia levar a um colapso no abastecimento, afetando cerca de 80% do suprimento de água da região. A proposta apresentada por Cadorin visa implementar uma barreira de proteção ao longo da rodovia, com o objetivo de resguardar a estação de tratamento de água do rio Cubatão, evitando sua contaminação em caso de acidentes com caminhões transportando produtos químicos.
Bomba-relógio
O alerta emitido por Matheus Cadorin não pode ser ignorado, pois aponta para uma verdadeira "bomba-relógio" que ameaça o meio ambiente e a qualidade de vida dos habitantes de Joinville. O deputado solicitou informações à Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, cobrando esclarecimentos sobre as medidas preventivas em vigor e planejadas para mitigar o risco de contaminação do rio Cubatão. A resposta da secretaria indicou a possibilidade de instalar uma barreira de proteção ao longo da SC-418, como parte do projeto de restauração da rodovia que atravessa a Serra Dona Francisca.
Desastre
A proposta de implementar a barreira de proteção é uma medida crucial, considerando que a estação de tratamento do rio Cubatão é responsável por 75% do abastecimento de água em Joinville. Um acidente com produtos químicos na região poderia resultar na paralisação da produção de água potável, com consequências desastrosas para a população e o ecossistema local. “A instalação de uma barreira de proteção ao longo da SC-418 é uma medida essencial para proteger o abastecimento de água em Joinville e preservar o meio ambiente”, destaca Cadorin.
Sem previsão
A questão é complexa, pois mesmo com a estrutura de contenção do rio, há o risco de contaminação do lençol freático em um ponto anterior. No entanto, a resposta da secretaria indicou que a viabilidade da barreira de proteção será avaliada no âmbito do projeto de restauração da rodovia, que foi licitado no final do ano passado. Entretanto, não há previsão de início das obras, porque as contratações do governo anterior ainda estão em avaliação. Vale ressaltar que os moradores locais, embora concordem com a ampliação da rodovia, discordam da proposta de duplicação.
