Deputada Luciane lança desafio de promover a reforma política no Brasil
A deputada Luciane Carminatti (PT) comemorou hoje (10) os 35 anos do Partido dos Trabalhadores durante sessão plenária na Assembleia Legislativa e lançou o desafio de promover a reforma política no Brasil. “O PT traz este tema como um dos grandes debates para combater à corrupção, que tanto nos preocupa”, disse.
Para a deputada, a reforma política traz diversas visões, conforme o entendimento dos parlamentares. Para uns, o mais importante é o voto distrital, para outros o voto em lista. Há ainda os que defendem o financiamento público, mas a prioridade do PT, afirmou Luciane, é o fim do financiamento privado. “Entendemos que quando o poder econômico entra na discussão de quem deve ser eleito, não é mais a sociedade quem decide.”
Outro tema defendido pela deputada é o voto em lista pré-ordenada para que a política seja despersonalizada. “O que liga o eleitor a uma ação política deve ser o projeto e não uma pessoa. Não acreditamos na política individualista.” Para Luciane, uma grande reforma depende da eleição de uma constituinte exclusiva - a exemplo da Constituição de 1988 -, eleita só para este fim.
Neste caso, o parlamentar não teria direito a outro mandato. “Porque os 503 deputados federais e os 81 senadores não poderão ter a condição adequada para pensar uma reforma política sem que os beneficie. Assim conseguiria dialogar melhor com a sociedade e construir política mais séria, mais decente e com representação popular de fato”, destacou a parlamentar.
O PT, assim como lutou pelas Diretas Já e contra a ditadura vai enfrentar combate à corrupção com o debate da reforma política. “Temos orgulho de estar num partido, que diante de todos os desafios não muda as letras, não troca os nomes. Reconhece a sua história, seus limites e olha pra frente com a necessidade de se reestruturar e encarar os seus desafios”, disse.
Para Luciane, nos 35 anos de fundação completados neste dia 10 de fevereiro, o PT continua a defender a democracia, a justiça social, a distribuição de renda. “Apesar de todas as críticas e desafios, é um partido que tem um olhar social, positivo, do bem comum e que se importa com as condições de vida da população.”
Segundo a deputada, falar do PT é lembrar o povo que aumentou o salário, é vislumbrar um país que hoje permite ao cidadão ter a sua casa, seu carro, seu emprego. É ver o cidadão que acessou a uma universidade ou instituto federal ou uma criança que está na creche. “São lutas e conquistas da esquerda brasileira que muito nos orgulha”, afirmou. Criado em 1980 possui atualmente 1,7 milhão de filiados, o que corresponde a 10,37% do total de filiados a partidos no Brasil.
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