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26/05/2015 - 16h40min

Deputada Luciane aprova audiência pública para discutir segurança em Chapecó

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Deputada Luciane Carminatti FOTO: Miriam Zomer/Agência AL

Os desafios da segurança pública serão pauta da audiência pública que acontecerá no mês de junho em Chapecó. O pedido para realização desta reunião foi protocolado pela deputada Luciane Carminatti (PT) na Assembleia Legislativa e aprovado pelos parlamentares. De acordo com Luciane, o objetivo é reunir todas as entidades e órgãos ligados ao setor na busca de alternativas de combate à violência e crimes no município.

“Chapecó tem ocupado o posto de cidade mais violenta do estado nos últimos anos. Não podemos ficar de braços cruzados a espera de soluções. Ao mesmo tempo, precisamos nos unir para fortalecer as ações ao invés de esperar que propagandas dos governos resolvam esse problema”, lamenta Luciane.

A parlamentar apresenta um comparativo entre municípios com número de habitantes aproximados e comprova que a situação em Chapecó é ainda mais grave. A cidade, com 202 mil moradores, fechou 2013 com 47 homicídios, 4 latrocínios e 228 ocorrências por tráfico, conforme registro da Secretaria de Estado. Em 2104, foram 59 homicídios dolosos, 3 latrocínios e 295 ocorrências por tráfico de drogas. Neste ano, o município também registra o maior número de homicídios.

Criciúma, com 204 mil habitantes, registrou 32 homicídios em 2013 e 35 em 2014. Itajaí, por ser cidade portuária e com maior tendência do tráfico de drogas, conforme estudos, ainda registra menor número de ocorrências que Chapecó. Foram 28 homicídios em 2013 e 184 registros de tráfico de droga. No ano seguinte, 36 homicídios e 268 crimes por tráfico. São José, na Grande Florianópolis, com 228 mil habitantes, foram 34 e 24 homicídios respectivamente.

“Precisamos analisar e entender os números, ouvir o que cada órgão está planejando, quais são os investimentos previstos, quais as ações voltadas aos crimes praticados por menores, o que fazer se não há vagas de reclusão, se não há efetivo suficiente tanto da PM quanto da civil, não há investigação ou sistemas modernos e eficientes. São grandes os desafios e, por isso, também queremos envolver a sociedade nesse debate”, enfatiza.

Segundo a deputada, há preocupação das entidades, como universidades, sindicatos, conselhos, em propor alternativas a médio e longo prazo para diminuir a violência. “A audiência pode contribuir nesse processo, pois a partir daí teremos dados e informações necessárias para desenvolver um trabalho permanente e decisivo na redução da criminalidade. Faremos nosso papel e buscaremos contribuir para resolver essa questão, cobrando do estado condições necessárias e apoiando as entidades na busca de alternativas”.

A audiência pública será agendada para este mês de junho e deverá contar com a participação das seguintes instituições, que serão convidadas nos próximos dias: Secretaria de Estado da Segurança Pública; Polícia Militar de Santa Catarina; Polícia Civil de Santa Catarina; Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) e o Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep) de Chapecó; Ministério Público do Estado de Santa Catarina; Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (SNASP/MJ); Ministério Público Federal; Prefeitura Municipal de Chapecó; Universidades localizadas no município; Conselhos Comunitários de Segurança de Segurança (Consegs), Associações Comunitárias e entidades representativas.


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