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Custo de vida dispara e 80% dos catarinenses vivem com até R$ 2 mil/mês
FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL
O deputado Fabiano da Luz (PT) lamentou, nesta quarta-feira (9), no Plenário da Alesc, a diminuição do poder de compra do povo brasileiro que está sendo esmagado, deixado de lado pelo atual governo federal, que tem uma política que ajuda os grandes e massacra os pequenos.
“Somos considerados um estado rico, de ponta, de nível, mas 65% da população vive com até R$ 1.400 por mês e 80% com até R$ 2 mil. Portanto, se você ganha mais de R$ 2 mil por mês você está dentro dos 20% catarinenses privilegiados.”
Segundo ele, o preço dos alimentos disparou nos últimos anos. “A carne que, em 2015, custava em média R$ 22,11 o quilo, conforme o Dieese/SC, hoje custa R$ 44,84. O feijão de R$ 4,70 subiu para R$ 8,78. A batata saltou de R$ 2,84 para R$ 4,81, a farinha de R$ 3,07 para R$ 4,51, o café de R$ 17,61 para R$ 34,69, a banana de R$ 2,80 para R$ 7,26 e o açúcar de R$ 3,22 para R$ 9,50”, detalhou.
O parlamentar destacou que em 2011, com um salário mínimo era possível comprar 2,3 cestas básicas. Hoje, consegue comprar 1,7. “Somos um estado diferenciado, mas com muitas necessidades. Muitas famílias não têm casa, não tem água encanada ou banheiro. Ouvi o relato de uma professora que um aluno estranhou quando viu o banheiro na escola porque em casa ele não tem. Há muita coisa a melhorar em SC”, frisou.
Juliana Wilke
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