Comin pede união de empresários e políticos em prol do carvão mineral
O líder do PP, deputado Valmir Comin, sugeriu hoje que os presidentes das federações das indústrias de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, juntamente com os presidentes das assembléias legislativas dos três estados sulinos, criem um grupo de trabalho para defender, junto ao Governo Federal, a inclusão o carvão mineral na agenda de matriz energética para o país. Ao mesmo tempo, Comin lamentou a “inoperância” das autoridades em não intensificar o planejamento no que diz respeito à matriz energética do carvão mineral.
“O país não pode desperdiçar qualquer tipo de energia, renovável ou não”, disse o líder progressista, voltando a destacar as grandes vantagens do carvão mineral, cujas maiores reservas (32 bilhões de toneladas) encontram-se no subsolo da Região Sul, um verdadeiro “pré-sal carbonífero”. Garantia de produção de energia, mas também de gás, da produção de petróleo tipo 4-8, que o Brasil importa hoje da Nigéria para fazer o blending nacional; produção de sulfato de amônia (para fertilizantes), que o País importa atualmente da Rússia, entre outros benefícios. Para Comin, o carvão mineral deveria, no mínimo, ser colocado em pé de igualdade com as demais matrizes energéticas nacionais, tendo oportunidade, inclusive, de participar dos chamados leilões A-5 da Petrobras, que trata da aquisição de energia.