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Publicado em 29/11/2022

Sopelsa vê Alesc como um centro democrático

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Deputado Moacir Sopelsa (MDB) é o atual presidente da Alesc. FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL

Atual presidente da Alesc, o deputado Moacir Sopelsa (MDB) avalia que a comemoração dos 50 anos do Palácio Barriga Verde deve ser destacada não só pela beleza de um prédio público. Para ele, o principal destaque da Assembleia Legislativa é ser palco do entendimento democrático entre ideologias políticas diferentes, mas que têm como objetivo maior a qualidade de vida dos catarinenses.

“O Palácio Barriga Verde é, sem dúvida nenhuma, um prédio com uma arquitetura bonita, que ainda é moderna, além de ser o lugar onde se faz a discussão das leis, onde se fizeram muitas ações que ficaram marcadas na história de Santa Catarina. Projetos que foram aprovados e viraram leis que estão em vigor dão a esse prédio de 50 anos a importância que ele tem”, avaliou.

De acordo com Sopelsa, é um centro de convivência e trabalho onde as pessoas têm a liberdade, dentro do setor público, de ir e vir, de discutir, apresentar ações e projetos. “É no Parlamento onde são discutidas as normas e leis para todas as atividades, seja na Educação, seja na Segurança, na Infraestrutura, na Saúde”, comentou.

O presidente também destacou que o Palácio Barriga Verde sempre foi sede de grandes debates feitos por opiniões opostas. “Mas sempre respeitando a democracia, a transparência. Não se tem na história deste estado, nestes últimos 50 anos, nada que possa prejudicar a imagem das pessoas que passaram por aqui. Todos, inclusive os funcionários concursados, dos gabinetes, os comissionados, terceirizados e os parlamentares que se revezaram aqui durante estes 50 anos, têm histórias importantíssimas para contar. O Parlamento catarinense tem, sem dúvida nenhuma, muita importância na história do estado. É um símbolo da democracia”, atestou.

Sopelsa comentou também sobre a responsabilidade de quem trabalha no Parlamento. “Tenho aqui 24 anos e tive a felicidade de estar, por um ano, presidindo a Assembleia Legislativa. A responsabilidade é grande e o dever deve ser cumprido, mas desde que você faça com transparência. Que você faça com participação de todos. Não é o presidente que vai demonstrar o poder de presidir a Casa, mas é o conjunto de todos, de toda a Mesa Diretora. Mas, especialmente, com o respeito que há de ter com os 40 parlamentares que estão aqui. Eles foram eleitos democraticamente e têm o direito de ter o seu pensamento, de ter a sua maneira de ser, a sua maneira de enxergar a política. E quando isso é respeitado, engrandece quem está sentado na cadeira de presidente da Assembleia”, concluiu.

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