Produção de morangos chama a atenção dos visitantes

Paloma Kluge e os morangos cultivados na propriedade em Cunha Porã; são 10 toneladas anuais
Há seis anos, Paloma Kluge deixou sua cidade natal, Barreiras, na divisa da Bahia com Tocantins, para viver a 2,3 mil quilômetros, em Cunha Porã, Extremo Oeste catarinense. O marido, o técnico agropecuário Evandro Kluge, tinha saído de Santa Catarina para trabalhar em fazendas de grãos da região de Barreiras, um dos polos agrícolas do interior baiano. Lá eles se conheceram e se casaram.
Quando Evandro precisou assumir a administração da propriedade de 10 hectares da família em Cunha Porã, eles vieram “de mala e cuia”. “No Nordeste, na minha área, ficava longe da família. Trabalhava em fazenda, na assistência técnica, e ficava 30 dias, às vezes mais, e aqui eu consigo conciliar a família, trabalhando junto e tendo uma rentabilidade boa”, afirma Evandro.

Degustação dos produtos está entre as opções da rota
“Você consegue produzir ele mais maduro direto para o cliente. Não fica tempo na prateleira, o sabor é totalmente diferente”, diz o produtor. “E é gratificante trabalhar com pessoas e oferecer um produto bom, que apaixona.”
Leque de oportunidades
O público habitual que visita a Morangos Kluge vai desde alunos de escolas regulares e Apaes até visitantes que vão até lá provar as delícias que incluem licor artesanal, geleia artesanal e cuca – além, é claro, da fruta in natura e do morango congelado.
“Na prática, degustando, você vai ver como é o morango, que uma variedade é bem diferente da outra”, completa Evandro.