Casos famosos
Etan Patz
O desaparecimento do garoto norte-americano Etan Kilil Patz, ocorrido em 1979, em Nova York, tornou-se um dos casos de maior repercussão em todo o mundo. Ele tinha 6 anos quando desapareceu, no dia 25 de maio, na primeira vez que os pais permitiram que ele fosse sozinho até o ponto de ônibus escolar. A repercussão do caso foi tamanha que sua foto apareceu nas caixas de leite durante algum tempo, na esperança de que alguém o reconhecesse, prática que se tornou comum nos Estados Unidos após o caso.
Em 2012, a prisão de um homem chamado Pedro Hernández pôs fim ao caso, após 33 anos. Ele era estoquista numa mercearia da rua do SoHo, em Manhattan, onde Patz foi visto pela última vez, e declarou ter estrangulado o menino após atraí-lo para o depósito da mercearia com a promessa de um refrigerante.
Madeleine McCann
A menina britânica desapareceu em 2007 em um apartamento de Praia da Luz, no sul de Portugal, onde a família passava férias. Ela estava prestes a completar 4 anos. O caso ganhou repercussão internacional e mais de 15 milhões de euros foram gastos pela Scotland Yard (polícia de Londres), sem nenhum resultado prático.
Priscila Belfort
Em 9 de janeiro de 2004, Priscila Belfort, que tinha 29 anos, foi levada para o trabalho pela mãe, que a deixou no centro do Rio de Janeiro. A irmã do lutador Vitor Belfort desapareceria horas depois, ao deixar a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer para o almoço. A notoriedade do sobrenome foi usada a favor de uma grande campanha para estimular a população a reconhecer Priscila. Segundo a família, a universitária sofria com lapsos de memória, mas nunca havia desaparecido.
Guilherme Caramês Tiburtius
Desapareceu aos 8 anos,em Curitiba, em 1991. Andava de bicicleta, próximo à casa em que morava, no bairro Jardim Social. O acontecimento é considerado o caso de desaparecimento infantil de maior repercussão no Paraná. A mãe de Guilherme, Arlete Caramês, abraçou a causa e iniciou uma campanha de distribuição de cartazes por todo o país. Viajou pelo Brasil e para o exterior em busca de pistas. Sua militância contribuiu para a criação do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas do Paraná (Sicride). Arlete fundou uma ONG, a Cridespar, e militou até na política. Foi vereadora, deputada estadual e autora do projeto de lei que confere o direito à busca imediata de pessoas desaparecidas, aprovado e transformado em lei estadual.
João Rafael Kovalski
O menino desapareceu do quintal em que brincava com as irmãs, próximo a casa da avó, na zona rural de Adrianópolis (PR), na semana em que completaria 2 anos, em agosto de 2013. O caso ganhou ampla divulgação nas redes sociais e na mídia. A polícia concentrou as investigações em duas hipóteses: sequestro ou uma queda no rio que passa atrás da residência da família. O paradeiro da criança permanece desconhecido.
Emili Miranda Anacleto
Na época com quase 2 anos, foi levada pelo pai, Alexandre Anacleto, 31 anos, da casa da mãe, em Jaraguá do Sul (SC), durante uma visita assistida, no dia 21 de maio de 2014. Três dias depois do sumiço da criança, Alexandre foi encontrado morto e carbonizado junto ao seu carro na praia de Itajuba, em Barra Velha. Desde então, o desaparecimento vem sendo investigado.