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Publicado em 19/12/2019

As vantagens de se viajar de bicicleta

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Ciclistas observam um dos atrativos da rota, o rio Uruguai, que separa Santa Catarina do Rio Grande do Sul

Morro de acesso a Bombinhas, fevereiro de 2009. Parado na fila interminável que leva a um dos balneários mais movimentados do litoral catarinense, Diogo Berghahn vê, de dentro de seu automóvel ciclistas passando tranquilamente pelos motoristas. A visão despertou o desejo de viver aquela vida de aventura, em maior contato com a natureza e as pessoas.

Dez anos depois, 50 mil quilômetros a mais no currículo e muitos quilos a menos na massa corpórea, Berghahn é um entusiasta do cicloturismo. Para ele, percorrer centenas de quilômetros pedalando é quase como respirar – um ato executado de forma natural e que o mantém vivo.

A velocidade mais próxima do natural do ser humano – que é o caminhar – proporciona um sem número de sensações e leva o ciclista a uma percepção maior do que ocorre ao seu redor – seja nas plantas, seja no contato com as pessoas.

O ciclista Diogo Berghahn“Você vai perceber o aroma de uma planta que está em flor. Você encontra as pessoas no caminho, elas vêm te procurar, perguntar de onde você é, você tem uma história para contar pra elas. E elas também vão te dar a história daquele local”, destaca.

Nas localidades, o fascínio maior vem dos mais jovens. “Se está passando por um meio rural ou um centro urbano, sempre desperta nas crianças a curiosidade de saber de onde você vem e para onde você vai.”

Para Berghahn, o cicloturismo conecta mais o viajante às pessoas e ao local. “Se eu estivesse no meu veículo, passaria por aquele local com os vidros fechados, provavelmente no ar-condicionado. Não vou ver as pessoas, as pessoas não vão me ver. Vou simplesmente passar, e na bicicleta você faz parte daquele ambiente. Todo local é o seu destino. Por onde você estiver passando é o destino da sua viagem.”

Conhecedor do que chama de “interior do interior do Estado”, Diogo Berghahn recomenda o roteiro Velho Oeste e ressalta as belezas naturais da região. “Aqui no Oeste catarinense, o cicloturista encontra e vai encontrar, agora com mais facilidade, diversos pontos turísticos. Temos cachoeiras, rios, riachos e estâncias hidrominerais. O próprio rio Uruguai é um grande atrativo turístico.

O calor humano é um dos diferenciais das rotas do OesteOutros pontos de destaque são o calor humano e a diversidade cultural. “Nossos habitantes têm uma simpatia, um calor, uma receptividade muito grande, são bem hospitaleiros. E temos também a cultura italiana, a cultura polonesa, a cultura alemã e a cultura cabocla, que é muito forte aqui no Oeste.”

Ou seja, opções de diversão e de contato mais íntimo com os costumes e encantos da região é o que não faltam.

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