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11/12/2019 - 19h20min

Saneamento básico no estado é tema de debate

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Deputado Ivan Naatz e dirigentes de órgãos públicos da área de saneamento
FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

A Frente Parlamentar em Defesa da Universalização do Saneamento Básico vai ser parceira dos órgãos que monitoram e investem no setor, incentivando o debate e na divulgação da importância para redução dos índices de poluição. Para ampliar o debate sobre a efetividade do projeto em andamento em parceria com a Casan de despoluição da Baía Norte, em Florianópolis, a Comissão do Meio Ambiente promoverá no dia 17 de fevereiro de 2020 uma audiência pública.

O diretor administrativo do IMA (Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina), Oscar Vasques Filho, destacou que o órgão realiza análise semanais em 229 pontos nos 531 quilômetros do litoral do estado, no período que vai de novembro até março, um trabalho que é realizado há mais de 40 anos. “Claro que nesta época do ano os índices são positivos, com quase 80% do estado próprio para banho, mas com o aumento da população turística e a precipitação pluvial, estes índices devem cair um pouco.”

Vasques informou ainda que o programa de balneabilidade do IMA tem duas missões específicas: informar o público usuário de balneários sobre a qualidade da água e informar o poder público para auxiliar na tomada de decisões. Ele sugeriu que a Assembleia Legislativa possa auxiliar o IMA em desenvolvimento de campanhas de conscientização da população no combate às ligações clandestinas.

Diretor de operações e expansão da Casan, Fábio Krieger falou sobre a Unidade de Recuperação Ambiental (URA), como foi denominado tecnicamente o projeto que também tem a parceria da prefeitura de Florianópolis e que foi construído num dos bolsões da Avenida Beira-Mar Norte com capacidade pra tratar 150 litros de água por segundo. Ele destacou que é um projeto inovador no Brasil em recuperação ambiental e já apresentou os primeiros resultados positivos.

"Já tivemos desde março deste ano, em dez meses, que o sistema está em pré-operação, uma redução considerável na quantidade de coliformes fecais que existiam na região, os índices reduziram de 25 mil para quatro mil, redução de um terço de tudo que tinha ali. Obviamente ainda estamos buscando reduzir ainda mais para chegar aos índices que a legislação determina para balneabilidade. O trabalho é de longo prazo, porque é inovador. Algumas questões foram necessárias serem revistas e replanejadas, dentro do projeto”, disse Krieger.

Ele explicou que além dessa unidade central, foram instaladas 15 caixas ao longo da orla para captar e transportar a água até a estação de tratamento. O sistema custou R$ 18 milhões. O trecho que deve ser despoluído é de 3,6 quilômetros, entre a Ponta do Coral e o Grupo de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros. A expectativa era por resultados positivos a partir do segundo semestre deste ano. Krieger anunciou ainda que Balneário Piçarras, no Litoral Norte, terá dois terços da cidade recebendo rede coletora e de tratamento de esgoto ainda esse ano, devendo entrar em operação no início da temporada de Verão, em janeiro.

O deputado Ivan Naatz (PV), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Universalização do Saneamento Básico, enfatizou que toda sociedade e os órgãos estatais estão interessadas em investir em saneamento básico, por ser uma questão de saúde pública, mas como são necessários investimentos altos e há demora em sua realização, existe uma complexidade. “Avançamos no tratamento de água, temos bons índices na política de lixo sólido, mas no tratamento de esgoto os índices são baixos, por isso a Frente Parlamentar está promovendo esses debates. Queremos ser parceiros dos órgãos públicos, combater as ligações clandestinas e alertar da importância destas obras para a saúde da população.”

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