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17/12/2018 - 11h35min

Reunião na Fiesc debate conclusão do contorno viário da Grande Florianópolis

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Reunião na Fiesc para tratar das obras do contorno viário da Grande Florianópolis
FOTO: Solon Soares/Agência AL

Por iniciativa do Fórum Parlamentar Catarinense, representantes da Agência Nacional de Transportes (ANTT) estiveram na manhã desta segunda-feira (17) na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), para tratar do andamento do contorno viário da Grande Florianópolis e estabelecer um cronograma final para a obra.

A construção, de 51,4 quilômetros, que corta os municípios de Governador Celso Ramos, Biguaçu e Palhoça, está vinculada à concessão de trecho da BR-101 à empresa Autopista Litoral Sul. Pelo contrato, os trabalhos deveriam estar concluídos em 2012, mas só iniciaram oficialmente em 2014.

Presente ao evento, a atual coordenadora do Fórum, deputada federal Carmen Zanotto (PPS-SC), afirmou que o andamento do contorno viário tem sido objeto de acompanhamento permanente por parte das lideranças catarinenses em Brasília e que a última informação passada pela ANTT é que em três anos a via estaria finalizada. “Hoje é um dia para sabermos um pouquinho mais sobre como está o cronograma, se ele está assegurado e com a conclusão das obras mantida para dezembro de 2021, porque já há um atraso de dez anos e a sociedade catarinense não tolera mais ficar aguardando.”

Na ocasião o diretor-geral da ANTT, Mário Rodrigues Júnior, declarou que a Agência trabalha com um prazo final um pouco além, para janeiro de 2022. “Esse é um compromisso assumido pela Agência e, principalmente, pela concessionária que é a responsável pela execução dos serviços. Então a data está prevista e, no andamento do cronograma, em 2022 estaremos com tudo concluído.”

Já o deputado João Amin (PP), que preside a Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa, observou que três, dos quatro túneis necessários para conclusão do contorno, ainda não contam nem mesmo com licenciamento ambiental. Ele afirmou não acreditar no cumprimento do prazo estipulado. “A gente vê que é um jogo de empurra, da Autopista, da empresa responsável pelas obras e da Agência. Infelizmente a ANTT não serve como reguladora. Está servindo é como advogada de quem não está compromissado a terminar essa obra.”

O parlamentar também ressaltou a importância da estrutura, que, a seu ver, deve trazer benefícios para além do conjunto de municípios da região. “O contorno viário vai melhorar em 20% o tráfego pesado entre Palhoça e Biguaçu e isso influencia diretamente o Mercosul, não somente a Grande Florianópolis ou Santa Catarina. Então, é de fundamental importância que essa obra saia do papel.”

Alexandre Back
Agência AL

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