Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
20/01/2016 - 11h04min

Novo marco regulatório das PPPs já está em tramitação na Alesc

Imprimir Enviar
PPPs podem ser utilizadas para investimentos em obras de mobilidade urbana, como ocorre em Santos (SP). FOTO: Daniel Guimarães/A2

A criação de um novo marco regulatório para as Parcerias Público-Privadas (PPPs) em Santa Catarina está entre os primeiros temas a serem discutidos pelos deputados estaduais assim que retornarem do recesso parlamentar, em 1º de fevereiro. Ainda no ano passado, o Poder Executivo protocolou na Assembleia dois projetos de lei em regime de urgência que tratam do assunto.

As PPPs consistem nas parcerias entre o poder público (prefeituras, governos estaduais e União) e a iniciativa privada para a realização de obras de relevância social, principalmente em infraestrutura, como investimentos em transporte, saúde, saneamento básico, entre outras áreas. Por meio de uma PPP, o poder público pode selecionar e contratar empresas que realizarão a obra e terão direito a explorá-la por um prazo determinado.

O primeiro projeto é o PL 541/2015, que institui o marco regulatório das PPPs em Santa Catarina. A proposta estabelece uma nova legislação estadual que vai nortear todas as parcerias que forem celebradas pelo governo estadual com a iniciativa privada, substituindo a lei vigente, que é de 2004.

Conforme exposto na justificativa do projeto, assinada pelo superintendente de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis, Cássio Taniguchi, e pelo secretário de Estado da Administração, Murilo Flores, o novo marco regulatório vai se adaptar à legislação federal sobre o assunto, dando mais segurança jurídica para as parcerias, bem como torná-las mais atrativas para o poder público e a iniciativa privada. Entre as novidades previstas, está o reconhecimento da figura da concessão administrativa (na qual o parceiro privado não pode cobrar tarifa dos usuários) e da concessão patrocinada (na qual está prevista a cobrança de tarifa dos usuários pela prestação do serviço a ser oferecido).

Por estar em regime de urgência, a proposta tem que ser apreciada pelos deputados até 24 de fevereiro. Atualmente, ela se encontra na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e deverá passar ainda pela Comissão de Finanças e Tributação e pela Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia.

Já o PL 574/2015 cria do Fundo Garantidor das Parcerias Público-Privadas (PPPs) de Santa Catarina, e complementa a legislação relativa ao marco regulatório. Essa proposta foi protocolada no dia 16 de dezembro e já se encontra em tramitação, para ser apreciada até 11 de março. O PL passará pela CCJ, Comissão de Finanças e Tributação e Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.

Por estarem em regime de urgência, os projetos têm 45 dias, contados a partir da data do início da tramitação, para serem votados pelos deputados. Conforme o Regimento Interno da Assembleia, para obedecer a esse prazo, a CCJ terá 20 dias para deliberar sobre a proposta. As outras duas comissões terão 10 dias para apreciação, cada uma. Se o prazo de 45 dias se esgotar, os PLs, conforme o regimento, deverão ser votados na primeira sessão subsequente.

Marcelo Espinoza
Agência AL

Voltar