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03/12/2015 - 15h24min

Grupo discute uniformização da gestão de resíduos na Grande Florianópolis

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O grupo técnico de gestão de resíduos sólidos da construção civil, criado a partir dos encaminhamentos da audiência pública da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano (CTDU) da Assembleia Legislativa, realizada em 27 de outubro, discutiu nesta quinta-feira (3) a uniformização das legislações municipais que tratam da matéria na Grande Florianópolis. “Nosso objetivo é fazer uma proposta de legislação para a região metropolitana de gestão de resíduos da construção civil”, explicou Henrique da Cunha Sant’ana, presidente da Associação Catarinense de Engenheiros Sanitaristas Ambientais (Acesa).

De acordo com o presidente da Acesa, o grupo não tem um prazo definido para apresentar um anteprojeto. “Acho que em seis meses concluímos os estudos, depois disso vamos discutir com a sociedade, para um alinhamento”, declarou Sant’ana, esclarecendo que o grupo, formado basicamente por engenheiros sanitaristas, começa a verificar o que pode ser feito regionalmente e o que deve ser executado no município.

Segundo o engenheiro sanitarista, a deposição irregular dos resíduos sólidos geram impactos sociais, ambientas e financeiros. “Pode obstruir ruas, terrenos baldios, dificultando o acesso e a mobilidade; pode ser colocado em áreas de risco, favorecendo a proliferação de vetores de doenças, ou em rios, mangues e áreas de preservação; e tem o impacto financeiro porque gera um custo para a gestão pública, que precisa recolher os resíduos”, descreveu Sant’ana, que ponderou que este custo deveria ser bancado pela iniciativa privada.

Vítor Santos
Agência AL

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