Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
03/10/2014 - 12h34min

Fiesc debate saneamento básico no estado

Imprimir Enviar
Sanemento básico em discussão na Fiesc. FOTOS: Fábio Queiroz/Agência AL

Com 21% dos seus municípios servidos por rede coletora de esgoto, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), Santa Catarina é hoje um dos estados com os menores índices de saneamento básico do país. O tema foi objeto de debate na manhã desta sexta-feira (3), na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis. Além de traçar um atual panorama do saneamento básico no estado, o evento também teve como foco a apresentação das tendências e tecnologias voltadas ao setor.

De acordo com o coordenador da Câmara Ambiental da Fiesc, José Lourival Magri, mais do que uma questão ambiental e de saúde pública, o saneamento é uma área que impacta diretamente o desenvolvimento econômico dos estados. Sobretudo Santa Catarina, disse, de forte vocação turística e industrial. “Os turistas dificilmente vão querer visitar uma cidade que tenha seus mananciais contaminados. Da mesma forma, as indústrias também ficam prejudicadas em uma região poluída, ao não puderem fazer uso dos recursos hídricos”, disse.

Tão importante quanto rodovias
Em 2007, com a sanção da Lei Federal 11.445, todos os municípios ficaram obrigados a elaborar seus planos locais de saneamento, nos quais estão incluídos a construção de redes abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem de rios. Apesar de trazer avanços, disse Magri, a medida, não trouxe os resultados esperados. “O governo federal repassou mais estas obrigações aos municípios, mas não lhes der as condições financeiras para cumpri-las”.

Para Magri, os gestores públicos brasileiros devem seguir o exemplo de países como Espanha e Alemanha e colocar o saneamento básico na mesma linha de prioridade das demais áreas da infraestrutura. “Não dá mais para esperar por estas melhorias, que precisam entrar na agenda pública. Os nossos políticos precisam ter em mente que ter esgotamento e tratamento sanitário são tão necessários para a população quanto boas rodovias ou aeroportos”.

Programação:

9h15 - Tecnologias e Tendências na Área de Saneamento, com Raúl Trujilo Alvarez, representante da GIZ.

10h15- Instituto Senai/SC de Tecnologia Ambiental na Área de Saneamento, com Ricardo Hubner, consultor da entidade.

10h45 - Planos de Ação da Casan, com Cesar Fernandes Krieger, gerente de construção da estatal.

11h30 - Eficiência Energética e Gestão de Energia na Sabesp, com Celso Haguiuda.

12h15 - Questionamentos

12h30 - Almoço e Networking

14h - Cenário Atual do Saneamento no Brasil e em Santa Catarina, com  Sérgio Grando, diretor da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Estado de Santa Catarina (Agesan) e - representante da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental.

15h - A Visão Geral da Indústria para os Impactos do Cenário Atual da Água e do Saneamento, com Rodrigo Sarmento Garcia, da CNI.

16h - Coffee-break

16h15 - Estudo: Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento no Brasil e no Estado de Santa Catarina, com Édison Carlos, presidente-executivo do Instituto Trata Brasil.

17h15- Questionamentos e encerramento.

Alexandre Back
Agência AL

Voltar