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09/10/2018 - 17h06min

Deputados avaliam resultados do primeiro turno das eleições

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O resultado das eleições foi a pauta principal das discussões

Na primeira sessão após o primeiro turno das eleições, nesta terça-feira (9), os deputados estaduais catarinenses avaliaram os resultados e os recados das urnas.

“Estamos vivendo o pleito mais surpreendente e imprevisível dos últimos 30 anos, a onda que se formou nos momentos finais em favor do candidato do PSL e dos seus aliados nos pleitos estaduais mudou quase toda a lógica e tradição das eleições, o catarinense deu a Bolsonaro a maior votação proporcional, 65%, estendendo o voto de confiança aos candidatos locais”, analisou Leonel Pavan (PSDB).

Segundo o líder da bancada tucana, que não concorreu à reeleição, o eleitor transformou insatisfação em renovação nos governos e parlamentos.

“Agora cabe a nós interpretar as mudanças, essa transição pela qual passa o país e debater as reais questões de interesse da sociedade”, declarou Pavan, acrescentando que os cidadãos cobram eficiência, segurança e menos corrupção.

Maurício Eskudlark (PR), que foi reeleito, concordou com Pavan e destacou a eleição de pessoas sem experiência legislativa.

“A população está cansada do conhecido, dos mesmos grupos, das mesmas pessoas, este recado temos de assimilar com pressa, a população quer mudança, vimos aqui na Assembleia que teremos profundas mudanças nas bancadas, novos deputados, alguns sem experiência legislativa”, argumentou Eskudlark.

O representante do PR ressaltou a vitória do deputado federal Jorginho Melo, eleito senador.

“O grande vitorioso foi o deputado Jorginho Melo, é um determinado trabalhador, presente em todos os municípios, em Brasília é muito atuante nas questões que abraça”, descreveu Eskudlark.

Doutor Vicente Caropreso (PSDB), outro reeleito, agradeceu os 40.132 votos que recebeu, explicou que mais de 17 mil vieram de Jaraguá do Sul, cidade em que reside e trabalha, e defendeu o voto distrital.

“Temos de instituir o voto distrital, tem de vir para valer para reduzir os gastos de campanha e o candidato se aproximar dos eleitores e das instituições dessas regiões”, propôs Caropreso.

Ismael dos Santos (PSD), reeleito, agradeceu os 54.165 votos e declarou que visitou mais de 200 municípios durante a campanha.

“Agradecer faz bem ao coração, foi uma jornada difícil, desgastante, no meu caso extremamente pulverizada, visitamos mais de 200 municípios, mais de 500 palestras, quero agradecer a Deus, à família, os amigos, à equipe, aos coordenadores e aos catarinenses que foram as urnas e digitaram 55.777”, discursou Ismael.

Antonio Aguiar (PSD), que não concorreu à reeleição, parabenizou os eleitos e reivindicou ações do futuro governador no Planalto Norte.

“Parabenizo todos os que foram eleitos, tivemos a visão clara e a possibilidade de assistir uma eleição que renovou mais de 20 cadeiras da Assembleia”, afirmou Aguiar, que cobrou do futuro governo atenção à SC-477.

Já o deputado Neodi Saretta (PT), também reeleito, parabenizou os colegas petistas que disputaram o governo, Senado e às vagas à Câmara e à Assembleia.

“Quero parabenizar o Décio Lima, candidato a governador, fez uma campanha bacana num momento em que havia uma onda contrária, saímos orgulhosos de nossos candidatos, aceitamos e acatamos os resultados”, garantiu Saretta.

Além disso, o deputado lembrou que os três parlamentares reeleitos pelo Partido dos Trabalhadores foram os únicos que receberam mais votos em relação ao pleito de 2014.

“Só houve três deputados que aumentaram a votação, a Luciane Carminatti (PT), Padre Pedro Baldissera (PT) e este deputado”, relatou o representante de Concórdia.

Dirceu Dresch (PT) falou sobre a atual conjuntura e criticou a diminuição do estado e a privatização dos serviços públicos.

“Um momento delicado, fruto do processo de golpe que criminalizou a política, e não fomos só nós que sofremos os impactos, se construiu uma revolta da população, um voto do protesto”, argumentou Dresch, que criticou o projeto do PSL de reduzir o tamanho do estado.  “Queremos fazer essa discussão porque nos preocupamos com a presença do estado na vida das pessoas”.

Vítor Santos
Agência AL

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