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09/02/2021 - 17h33min

Covid no Oeste, vacinação lenta e má gestão no Samu repercutem na Alesc

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FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL

O avanço da Covid-19 no Oeste, a lentidão na vacinação e a má gestão do Samu em Santa Catarina repercutiram na sessão de terça-feira (9) da Assembleia Legislativa.

“A ocupação dos leitos de UTI e clínicos no Oeste vive um momento complicado, seis das oito cidades tinham ontem 100% de ocupação. O Hospital Regional de Chapecó já transferiu 13 pacientes e o Hospital São Paulo, de Xanxerê, emitiu alerta na sexta-feira”, relatou Neodi Saretta (PT).

O ex-prefeito de Concórdia cobrou a reativação e abertura de novos leitos de UTI, a contratação de mais profissionais e a agilidade na vacinação.

“Não é possível ter mais de mil mortes por dia e as salas de vacina funcionarem apenas de segunda a sexta-feira. Apelo à agilidade, que se amplie a base etária e que o Ministério da Saúde seja mais ágil na compra e na cobrança da vacinação”, reforçou o parlamentar.

João Amin (PP) concordou com o colega.

“Santa Catarina está entre os piores estados do Brasil e o pior no Sul do Brasil em vacinação”, afirmou o parlamentar, acrescentando que enquanto a média nacional de vacinados é de 1,79%, no estado é de apenas 1,05%.

Maurício Eskudlark (PL) responsabilizou os municípios pela lentidão.

“Os municípios não estão aplicando, tem de ver se os municípios estão aplicando, tem de haver acompanhamento”, defendeu.

Já o deputado Jessé Lopes (PSL) voltou a denunciar a má gestão do Samu e informou que há atraso no pagamento do FGTS dos funcionários, além de cortes de internet e de telefone em bases do serviço de emergência.

“Recebo denúncias de pessoas que utilizam o Samu, que trabalham na empresa, tem FGTS atrasado, escalas de férias não estão sendo cumpridas, as faxineiras foram demitidas, cortaram telefones e rádios, mas o estado insiste em renovar o contrato. Quem é o responsável por manter essa empresa?”, perguntou Jessé.

“A Comissão de Saúde precisa agendar uma reunião com a Secretaria de Saúde e com a empresa OZZ Saúde para fazer um tira-teima, porque a empresa diz que está com FGTS atrasado porque o estado não pagou, e o estado diz que pagou tudo, precisamos fazer uma acareação para tirar isso a limpo”, declarou Kennedy Nunes (PSD).

Fiscalização do destino dos policiais
Sargento Lima (PSL) elogiou a iniciativa do Comando-Geral da PMSC de recrutar cerca de 500 novos policiais e informou que fiscalizará rigorosamente o destino desses policiais.

“Desses 500 policiais a única certeza que vou dar é que vou fiscalizar o destino de cada um deles, não quero intervir, não vou mandar um ofício pedindo polícia para minha cidade”, garantiu Lima, que defendeu a observação de critérios técnicos na distribuição.

Pedido para derrubar veto
Marcius Machado (PL) pediu o apoio dos colegas para derrubar veto aposto pelo governador a projeto de sua autoria e do deputado Sargento Lima que limita a tarifa de esgoto em 70% da água consumida.

“Conte comigo na derrubada do veto, é um tema municipalista, em Blumenau o consumidor paga 120% do esgoto do que gastou em água”, denunciou Ricardo Alba (PSL).

Obra abandonada
Doutor Vicente Caropreso (PSDB) anunciou que uma nova licitação será realizada para retomar as obras da Escola Darci Franke Welk, em Jaraguá do Sul.

“A obra começou em 2013 com dinheiro federal e estadual e terminou no final 2017, mas em 2018 não foi dada atenção à vigilância, faltava pouco para terminar e entraram e arrancaram fios e vários tipos de instalação”, revelou Caropreso, que estimou em R$ 1,1 mi os custos para terminar a obra.

Crime eleitoral
Kennedy Nunes acusou o Comandante Geral da PMSC de ter cometido crime eleitoral na eleição de 2020.

“Gravou no salão da PM, com equipamento da PM, com pessoal da PM e em hora de trabalho um depoimento para pedir votos para o irmão candidato a prefeito de Rio do Sul. A denúncia foi de colegas três estrelas, só uma minoria ainda o suporta no Comando”, avaliou Kennedy.

Dinheiro para BR-470 x recursos para SCs
Valdir Cobalchini (MDB) reafirmou sua posição contrária ao investimento de recursos estaduais nas obras de duplicação da BR-470.

“Hoje foi indagada a possibilidade de o governo alocar recursos do Orçamento para as obras da BR-470. Todos entendemos que a BR-470 é prioridade, mas ela tem de ser cobrada do governo federal, os recursos dos nossos impostos têm de ser investidos nas nossas rodovias”, confirmou Cobalchini.

Moacir Sopelsa (MDB), Silvio Dreveck (PP) e Maurício Eskudlark (PL) apoiaram Cobalchini.

“Eu compreendo a angústia do governador, parece que tem uma bruxa enterrada nesse trecho da BR-470, por isso pretende colocar R$ 200 mi para fazer esta obra, mas que explicação vamos dar no estado todo?”, ponderou Sopelsa.

“Enquanto o governo não fizer concessões, infelizmente nossa geração não verá a duplicação. Precisamos debater este assunto, porque temos rodovias estaduais que precisam de investimentos”, lembrou Dreveck.

“Se é para o estado assumir, como vamos explicar que não vai assumir a BR-163 no Oeste, que está um caos? Vamos cobrar dos deputados federais, senadores e do governo federal. O estado tem de cuidar do que é seu, o governo federal tem de cuidar do que é seu”, encerrou Eskudlark.

Reposição inflacionária e Iresa
Sargento Lima (PSL) informou que, em assembleia realizada em 2020, os praças da PMSC recusaram 17% de aumento salarial e que no dia da votação da incorporação da Iresa, que foi aprovada na Casa, um grupo de sub-tenentes visitou os gabinetes dos parlamentares pedindo para a matéria não ser votada.

 

 

Vítor Santos
Agência AL

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