28/11/2011 - 10h27min
Filhos separados dos pais com hanseníase querem indenização
Uma audiência pública debateu a indenização dos filhos de pais com hanseníase. Entre as décadas de 1930 e 1970 os recém-nascidos de pais portadores da chamada lepra, eram separados das mães logo após o nascimento. Por lei, as crianças eram levadas para os preventórios, onde ficavam afastadas da família até os 18 anos ou encaminhadas ilegalmente para adoção. Hoje esses filhos reivindicam do governo uma compensação pelos danos causados pela a separação das famílias biológicas, como explica o coordenador do Morham, o Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase, Artur Custódio.
Em todo o país existiam 33 hospitais que acolhiam os portadores de hanseníase. Em Santa Catarina, a internação compulsória dos doentes era feita no hospital Santa Tereza, em São Pedro de Alcântara. As crianças que ali nasciam eram levadas para o atual Educandário Santa Catarina, no bairro Roçado, em São José. Estima-se que no estado existam hoje entre 100 e 140 filhos de pais leprosos. Dalva dos Santos Ferraz é um deles. Ela relembra o preconceito que ela e mãe sofriam.
A audiência foi proposta pela Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais. O deputado Sargento Amauri Soares alega que o afastamento dos filhos não era necessário, já que existiam tratamentos eficazes contra o contágio desde a década de 1970, e que o governo precisa reparar esse erro.
Para continuar o debate, será realizada uma nova audiência no início do ano que vem para tratar da identificação de pais e filhos e da preservação dos antigos leprosários, transformando as edificações em patrimônio histórico.
Em todo o país existiam 33 hospitais que acolhiam os portadores de hanseníase. Em Santa Catarina, a internação compulsória dos doentes era feita no hospital Santa Tereza, em São Pedro de Alcântara. As crianças que ali nasciam eram levadas para o atual Educandário Santa Catarina, no bairro Roçado, em São José. Estima-se que no estado existam hoje entre 100 e 140 filhos de pais leprosos. Dalva dos Santos Ferraz é um deles. Ela relembra o preconceito que ela e mãe sofriam.
A audiência foi proposta pela Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais. O deputado Sargento Amauri Soares alega que o afastamento dos filhos não era necessário, já que existiam tratamentos eficazes contra o contágio desde a década de 1970, e que o governo precisa reparar esse erro.
Para continuar o debate, será realizada uma nova audiência no início do ano que vem para tratar da identificação de pais e filhos e da preservação dos antigos leprosários, transformando as edificações em patrimônio histórico.
Por: JULIANA BASSETTI
Últimas notícias
19/12/2024
18/12/2024
- 19h20min•Parlamento aprova 23 projetos do Poder Executivo
- 19h06min•Pronunciamentos da sessão ordinária desta quarta-feira (18)
- 19h00min•Ordem do Dia - com Jessé Lopes (PL): regularização de dívidas de IPVA
- 18h58min•Júnior Cardoso é empossado como deputado na Alesc
- 18h55min•Deputados se despedem da Alesc para assumir prefeituras de SC
- 18h04min•Legislação sobre campos de altitude pauta debate na Comissão de Meio Ambiente
- 17h54min•Aprovado programa de estímulo à infraestrutura pesqueira no estado
- 17h43min•Proposta de incentivo a cozinhas comunitárias é aprovada na Alesc
- 17h40min•Alesc aprova política de gestão de resíduos sólidos e incentivo à compostagem
- 16h29min•Deputados aprovam o Orçamento do Estado para 2025
- 16h26min•Parlamento aprova novo programa habitacional para SC
- 11h47min•Comissão de Saúde fez balanço dos trabalhos de 2024