Profissionais de Saúde de Mafra são capacitados sobre atendimento a pessoas com ostomias
Dezenas de profissionais da área da saúde participaram nesta semana do Seminário de Capacitação na Atenção à Saúde das Pessoas com Ostomias, realizado pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, no município de Mafra, no norte do estado. A atividade foi promovida em parceria com a Escola da Alesc e Secretaria de Estado da Saúde.
Durante dois dias, diversos especialistas compartilharam conhecimentos e informações atualizadas para melhorar a qualidade no atendimento e na assistência ofertados às pessoas com ostomias. Em Santa Catarina, cerca de cinco mil pacientes são atendidos pelo SUS: 4950 com ostomias em decorrência de problemas intestinais e 264 por dificuldades respiratórias.
“Estes pacientes dependem de insumos específicos e de orientações para o auto-cuidado, por isso, realizamos estes seminários, além de capacitações em macrorregiões e encontros regulares nos municípios de abrangência para atualizar os profissionais e saber quais suas dificuldades e dúvidas”, destaca a coordenadora da Pessoa com Deficiência e Doencas Raras da Secretaria de Estado de Saúde, Jaqueline Reginatto.
O presidente da Associação Mafrense da Pessoa Ostomizada, Marcial José Przybyela, informou que houve um aumento no número de pessoas que passaram a depender de ostomias na região norte. “Por isso a importância da qualificação destes profissionais, que vão ser disseminadores da informação, levando aos municípios uma melhor atenção e cuidado com as pessoas ostomizadas”, ressalta.
Sobre as ostomias
A ostomia é um termo médico que se refere à criação de uma abertura cirúrgica na parede abdominal para permitir a saída de fezes, urina ou secreções de uma parte do sistema digestivo ou urinário do corpo. A necessidade da ostomia por estar relacionada a diferentes situações, como em casos de doenças inflamatórias intestinais, câncer de cólon, lesões traumáticas ou malformações congênitas.
Considerada uma deficiência, a ostomia requer cuidados especiais, como a adaptação de bolsas coletoras, mas, com o apoio, educação e assistência médica adequados, é possível que o paciente tenha uma vida ativa e saudável.
Com informações de Eduardo Fernandes