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16/03/2023 - 11h17min

Março Azul: médico pede apoio da Alesc para facilitar acesso à colonoscopia

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O assunto foi abordado pelo médico coloproctologista, Guilherme Buchen.
FOTO: Solon Soares/Agência AL

Em alusão à campanha Março Azul, mês de conscientização e prevenção ao câncer do intestino, o médico coloproctologista Guilherme Buchen falou sobre o tema aos deputados estaduais durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa, desta quinta-feira (16). O médico discorreu sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoce e pediu o apoio dos parlamentares para mais estratégias de prevenção.

“Hoje, o principal exame que detecta precocemente o câncer do intestino é a colonoscopia, que é de difícil acesso no serviço público. Sai mais barato para os cofres públicos ofertar mais esse exame do que investir no tratamento do câncer. Cada paciente em tratamento hoje custa em média R$ 77 mil. A estimativa é de que 2,5 mil a 3 mil catarinense tenham o diagnóstico da doença esse ano, a um custo elevado como esse. Se o diagnóstico e o tratamento forem feitos o quanto antes, o poder público não vai precisar gastar todo esse dinheiro”, alertou Buchen.

Conforme explicou o coloproctologista, cabe às prefeituras pagar pelos exames de colonoscopia feito pelo SUS. Já o tratamento do câncer é bancado pelo Estado. “A nossa proposta é que o governo estadual possa auxiliar os municípios no custeio dos exames. Por isso, estamos aqui pedindo o apoio da Assembleia Legislativa”, disse.

Sintomas
Guilherme Buchen alertou também para o fato de o câncer do intestino ser o segundo tipo de câncer mais frequente em homens e mulheres, perdendo apenas para o de colo do útero e de próstata. Dados da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) apontam que, diariamente, mais de 200 brasileiros são internados no SUS por complicações graves relacionadas ao câncer de intestino.

“O câncer de intestino geralmente evoluiu de uma lesão benigna, chamada de pólipo, que, se não tratada adequadamente, vai crescendo até virar um câncer. Nós indicamos que todas as pessoas a partir dos 45 anos iniciem a prevenção da doença, mesmo que não haja sintomas”, orientou Buchen.

Os principais sintomas do câncer de intestino são alterações do hábito intestinal (diarreia ou constipação de início recente e que não melhora mesmo com medicação), presença de sangue nas fezes, cólicas abdominais persistentes, redução do apetite e anemia.

São considerados fatores de risco para a doença: fumar, consumir alimentos ricos em gorduras saturadas, vida sedentária, consumo de bebida alcoólica, idade superior a 45 anos, história familiar de câncer do intestino, baixo consumo de cálcio e obesidade.

Daniela Legas
AGÊNCIA AL

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