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17/06/2025 - 17h46min

CRMV-SC e Somevesc pedem convocação de aprovados em concurso da Cidasc

Deputado Padre Pedro conduz audiências sobre segurança alimentar, moradores de rua e agricultura familiar com entidades, Judiciário e governo federal
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Presidente em exercício da Alesc recebeu representantes do CRMV-SC e da Somevesc na tarde desta terça
FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

Audiência na Alesc sobre o concurso da Cidasc

A convocação dos médicos veterinários aprovados no concurso da Cidasc foi o tema da audiência do presidente em exercício da Alesc, deputado Padre Pedro Baldissera (PT), com representantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-SC) e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc), na tarde desta terça-feira (17).

No encontro, realizado na Presidência da Assembleia, os participantes destacaram a necessidade da contratação de mais veterinários para garantir a segurança sanitária na produção de alimentos no estado e pediram o apoio da Alesc para o atendimento dessa demanda.

Defesa da contratação de profissionais

O presidente do CRMV-SC, Moacir Tonet, comentou que recentemente o governo estadual colocou profissionais da Cidasc para realizar o serviço de inspeção no lugar de médicos veterinários de apoio. No entanto, segundo o dirigente, a quantidade de profissionais é insuficiente.

"Entendemos que Santa Catarina tem um trabalho de excelência na questão sanitária, devido justamente ao trabalho de inspeção. Mas para manter essa excelência, é preciso que a Cidasc chame mais veterinários para cobrir esse serviço tão importante", disse Tonet.

A presidente do Somevesc, Cristhiane de Oliveira Cattani, afirmou que a entidade defende a convocação dos candidatos concursados por entender que tanto o serviço de inspeção, quanto o de defesa sanitária, devem ser feitos por profissionais contratados pelo Estado. "O número de profissionais do Estado que temos atualmente é insuficiente", disse.

Posicionamento da Alesc

Padre Pedro, que já havia apresentado uma indicação ao governo a respeito do assunto, alertou para a necessidade do fortalecimento do quadro de veterinários da Cidasc, diante de ameaças como a gripe aviária.

"O chamado desses concursados é importante para que eles possam dar conta dessa demanda. Infelizmente, se nada for feito, poderemos ter uma crise, que pode trazer transtorno e consequências graves para a população."

Audiência sobre políticas para pessoas em situação de rua

Dando sequência aos compromissos da agenda desta terça-feira, o presidente em exercício da Assembleia Legislativa recebeu o desembargador João Marcos Buch para tratar de políticas destinadas às pessoas em situação de rua.

Baldissera apresentou dados referentes à população em situação de rua e destacou ser fundamental a participação da Assembleia Legislativa no debate do tema junto a organizações e Governo do Estado.

“É importante sensibilizar da necessidade profunda de se construir de alguma forma políticas e ações objetivas”, disse. “Só assim poderemos fazer de fato o enfrentamento à essa situação dos milhares de moradores de rua que temos no nosso estado espalhados por todos os municípios.”

O desembargador João Marcos Buch ressaltou que a conversa com o Legislativo é o início de um movimento no sentido de alterar a conotação dada no tratamento das populações mais vulnerabilizadas. Ele falou em “inversão” das ações realizadas pelos poderes municipais.

“O que eu percebo é que talvez as políticas públicas municipais que falam sobre pessoas em situação de rua estejam com uma conotação de criminalização desse público”, completou. "Desde a época da escravidão existe o pensamento de que essas pessoas não são aceitas pela sociedade, então devemos aniquilá-las, neutralizá-las, e no lugar de equipamentos sociais, acabam se trazendo equipamentos de segurança pública. Só que segurança pública é para enfrentamento do crime, e a pessoa que está em situação de rua, não está cometendo um crime.”

O presidente em exercício do Legislativo e o procurador Busch destacaram a necessidade de que o grupo envolvendo organizações e entidades resulte numa proposta de nova política pública para o estado.

Outras audiências com superintendentes de ministérios

Desde a última segunda-feira (16) Baldissera já havia participado de outras audiências, com os superintendentes de três ministérios: do Desenvolvimento Agrário (MDA), José Fritsch; da Pesca e Aquicultura (MPA), Jean Ricardo; e do Trabalho e Emprego (MTE), Paulo Eccel.

Fomento da agricultura familiar e da agroecologia

A visita protocolar do superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), José Fritsch, foi pautada pelo debate de ações estratégicas da pasta voltadas para o fomento da agricultura familiar e agroecologia no estado.

Números atestam ainda mais essa aproximação do Parlamento com o MDA: a agricultura familiar em Santa Catarina movimenta mais de R$ 2,35 bilhões por ano e emprega mais de 364 mil pessoas em uma área cultivada de 2,45 milhões de hectares.

“Santa Catarina é destaque nacional na agricultura familiar e agricultura camponesa, e o Ministério do Desenvolvimento Agrário tem um papel estratégico e importante no fomento deste setor”, pontuou o presidente em exercício, deputado Padre Pedro, que destacou a importância da visita do amigo de longa data e companheiro de partido nesta função.

“O superintendente tem papel muito importante para viabilizar essas políticas públicas. E esse encontro busca ouvir suas demandas e necessidades visando aproximar o Parlamento do Governo Federal”, observou.

Para Fritsch, que já atuou em diversos cargos públicos, inclusive como ministro da Pesca e Aquicultura, o momento foi também de prestigiar o deputado Padre Pedro, que assumiu a Presidência do Poder Legislativo.

“É uma ocasião importante. Nós já trabalhamos juntos no Oeste. Eu era prefeito de Chapecó e ele, prefeito de Guaraciaba. Somos amigos desde essa época", informou, destacando que a sua visita tem ainda como objetivo conversar a respeito dos projetos que estão sendo liderados pelo MDA em Santa Catarina. "Entre as ações, o fomento à agroecologia, a produção de alimentos livres de agrotóxicos e saudáveis", disse.

(Com a colaboração de Fabricio Escandiuzzi)

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