Comissão aprova realização de plenária sobre agrotóxicos
FOTO: Vicente Schmitt/Agência AL
A Assembleia Legislativa receberá em novembro um evento para tratar do uso de agrotóxicos. O requerimento para a realização do encontro foi aprovado em reunião da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Alesc na tarde desta quarta-feira (6).
O autor do requerimento é o presidente do colegiado, deputado Marquito (Psol). Segundo ele, no dia 22 de novembro será realizada a plenária do Fórum Catarinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos para discutir o cenário de contaminação por uso massivo de agrotóxicos. O encontro será no Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright.
Turismo
A reunião da comissão também contou com a presença do secretário do Ministério do Turismo Milton Zuanazzi, que tratou sobre os programas de regionalização do turismo. Ele destacou a necessidade de políticas públicas que permitam a integração dos vários atrativos e serviços relacionados presentes numa determina região turística.
“Para haver essa integração, é preciso ter uma política condutora e ela tem que ser pública. Do contrário, nada acontecerá”, disse, que destacou também a importância de um ambiente de promoção e marketing das regiões turísticas, além da integração das comunidades locais a esse processo.
Sobre as ações do Ministério do Turismo, Zuanazzi informou que a pasta tem retomado uma série de projetos e convênios voltados para o desenvolvimento do setor. “Já ouvimos secretários estaduais, refizemos as câmaras temáticas, marcamos o primeiro salão do turismo”, disse. “Temos que desenvolver, qualificar e promover os produtos e destinos turísticos, descentralizando a aplicação dos recursos.”
Na reunião, o secretário defendeu a promoção do turismo doméstico. Ele citou que o Brasil, com 220 milhões de habitantes, registra 100 milhões de viagens internas a passeio. Já o Chile, com uma população de 25 milhões, tem mais de 30 milhões de viagens.
“O primeiro público que deve ser atraído é o que está na volta. É o brasileiro. E o brasileiro não conhece o Brasil”, comentou. “Temos que virar esse jogo, com políticas para os aposentados, para quem tem carteira assinada, para os funcionários públicos.”
Agência AL