Sargento Lima pede à governadora Daniela atenção ao setor de eventos
Na primeira reunião que teve com a governadora em exercício, desde que Daniela Reinehr assumiu o comando do governo estadual, o deputado Sargento Lima (PL) pediu a ela atenção especial a duas questões: o setor de eventos e a regulamentação da Lei dos Autistas.
Mais afetado pelas medidas restritivas adotadas na pandemia, o setor de eventos sofre prejuízos tanto na realização de festas quanto de congressos, feiras, palestras, leilões e exposições comerciais. Sargento Lima entregou à governadora um documento assinado pelo Núcleo de Evento da Ajorpeme (Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa). Nele, a entidade dimensiona a atuação do setor (além dos eventos em si, há o apoio, com decoradores, cerimonialistas, produtores, fotógrafos, som, iluminação etc) e detalha os efeitos das restrições impostas.
O deputado explicou à Daniela Reinehr que o setor tem uma relação de compromissos para garantir a segurança sanitária dos clientes. Entre elas, estão a higienização dos ambientes, medição de temperatura na entrada, disponibilidade de álcool em gel 70%, distanciamento de 1,5 metro entre cadeiras e mesas. Além disso, nos casos de eventos com alimentação, utilização de luvas descartáveis no buffet e mesa de doces, e sem dança. No caso de buffets infantis, implantação de monitores que controlem o acesso aos brinquedos, entre outras providências de segurança.
Selo Social
No ano passado, foi sancionada pelo governador Carlos Moisés uma lei de autoria do deputado Sargento Lima que cria o Selo Empresa Amiga dos Autistas e Portadores de TDAH, para inclusão do autista. A lei depende de regulamentação do governo para entrar em vigor, e o parlamentar solicitou à Daniela Reinehr agilidade no processo.
Esta lei, aprovada no ano passado, foi construída a partir de uma visita de Sargento Lima à Associação dos Amigos dos Autistas (AMA) de Videira. A ideia é incentivar empresas catarinenses a contratar pessoas com autismo e déficit de atenção com hiperatividade.
Pela lei, empresas públicas ou privadas que contratarem autistas e com déficit de atenção recebam o selo e que possam usá-lo em seus rótulos ou em material publicitário como um diferencial. “Durante anos, pessoas com deficiência foram excluídas do convívio social, pois eram percebidas como incapazes. Hoje, entende-se que as deficiências não impedem a interação social. Apenas são necessárias adaptações”, justifica o parlamentar.