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19/06/2019 - 07h09min

Santa Rosa de Lima receberá grande evento para discutir a fosfateira

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Entre julho e agosto, Santa Rosa de Lima sediará debate sobre fosfateiras. Foto: Maurício dos Santos.

Sebastião Vanderlinde, oficial do gabinete do município de Santa Rosa de Lima, empenha-se pela ampliação do debate sobre os riscos da fosfateira na região. "Nossa dedicação é para que mais setores da sociedade percebam a visão técnica e acadêmica desta consequência", afirma Sebastião, que procurou o líder da Bancada do Partido dos Trabalhadores, Fabiano da Luz, em razão do deputado ser o coordenador da Frente Parlamentar das Barragens.

Fabiano da Luz dialogou com vários deputados, de diferentes regiões e partidos, para uma união suprapartidária em torno do tema. "Conseguimos ampliar os debates, e realizaremos em Santa Rosa de Lima, um grande momento", revelou o deputado, no início da noite desta terça-feira.

Novo evento está confirmado
Entre julho e agosto, Santa Rosa de Lima será palco de um debate inédito, com setores ligados às universidades, com o apoio dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, em prol de um evento que mobilizará a consciência na população sobre o tema. Nas próximas semanas, a data e horário serão confirmados. A prefeitura municipal de Santa Rosa de Lima espera realizar um saudável e educativo debate junto aos convidados.

Entenda o caso
Há 12 anos, se discute em Anitápolis a instalação de uma mineradora para a produção de fertilizantes. No entanto, gestores, moradores da cidade e de diversos municípios catarinenses se posicionam contrários ao projeto. Com medo dos riscos ambientais semelhantes as ondas de lama que atingiram as cidades de Mariana em 2015 e Brumadinho 2019, em Minas Gerais, com o rompimento de barragens de rejeitos das mineradoras diversos pessoas estão se organizando e mobilizando ações para que não ocorra a instalação da mineradora em Santa Catarina.

Recentemente, o Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) tomou uma decisão em favor da Vale e extinguiu o processo popular movido desde 2009. Com a extinção a Vale poderá explorar mais de 300 hectares de Mata Atlântica. A Vale planeja erguer na cidade uma mineradora de fosfato e também  uma fábrica de ácido sulfúrico. A ação tramitava há 9 anos na Justiça contra a Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC).

 

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Fabiano da Luz
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