Volnei destaca centro de referência pós-Covid e desestatização de portos
O deputado Volnei Weber (MDB), presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, apresentou no programa “Fala, Deputado (a)”, da TVAL, veiculado nesta segunda-feira (24), sua indicação ao Executivo pedindo a criação de um Centro Estadual de Referência Pós-Covid para atender as pessoas que tiveram sequelas da doença e destacou a importância da criação da comissão mista que vai acompanhar os estudos de desestatização dos portos de Imbituba e de São Francisco do Sul.
Sobre a indicação ao governo do Estado pedindo a criação de um Centro Estadual de Referência Pós-Covid, ele explicou que “estamos vivenciando um momento nunca antes ocorrido, nem pelos nossos avós ou nossos pais, em que um vírus desconhecido, invisível, que vem atacando de forma muito diferente as pessoas e algumas sofrem muito com isso, algumas são ceifadas e outras de forma sintomática, e aí ficam as sequelas. Por isso, é imprescindível um acompanhamento médico pós-Covid para tratar essas sequelas. É nesta hora que o poder público tem que ser diferente.”
Ele relatou que enfrentou a Covid-19 no ano passado, reforçando que o governo estadual deve mostrar sua eficiência e capacidade para no mínimo minimizar a dor dessa trágica doença auxiliando os catarinenses. O programa pode ser acompanhado pelas redes sociais da Assembleia (Facebook, YouTube e Instagram); pela Rádio AL, onde ficará disponível no perfil do Spotify da emissora; e na Agência AL.
Comissão mista
Preocupado com os estudos de desestatização dos portos de Imbituba e de São Francisco do Sul, dois dos seis portos comerciais catarinenses, o deputado Volnei Weber salientou a importância da criação da Comissão Mista, que vai apreciar e analisar o processo de estudos para a desestatização desses portos. “Os portos são ferramentas importantes, que surgiram há décadas, e com essas ferramentas surgiram comunidades, cidades em sua volta, então, no momento de buscar uma privatização dos portos, isso nos gera uma grande preocupação.”
Para Volnei Weber, a sociedade e os colaboradores destes portos estão angustiados, devido à possibilidade de que tão logo seja feito essa desestatização resulte num prejuízo social e econômico para os municípios e região. “Não podemos criar duas áreas distintas, uma não dependendo da outra, nós temos que entender que uma depende da outra (os portos e as cidades) e se vier alguém fazer o trabalho no porto, mecanizando tudo, de forma muito automática, nós vamos proporcionar, primeiramente, um grande desemprego destes colaboradores.”
Ele salienta que a comissão mista tem como objetivo manter o porto funcionando, forte, mas que ao mesmo tempo toda sociedade, onde estão localizados estes empreendimentos, também seja fortalecida. Volnei defende que os aspectos administrativos e econômicos dos portos catarinenses devem ser levados em conta nestes estudos antes de se promover uma desestatização.
“Tem toda uma comunidade que depende das atividades deste porto, depende da sustentabilidade da família através do emprego, da geração de renda, por isso entendemos que não pode ser buscada uma privatização de qualquer forma, e precisamos debater e analisar estes estudos”. Volnei explicou que a comissão terá 60 dias, renováveis por mais 60 dias, para acompanhar os estudos de desestatização, ouvindo a comunidade e todos os agentes envolvidos no processo.