Veto é rejeitado e emendas parlamentares ao PLC 50/2015 são mantidas
Os deputados rejeitaram o veto parcial aposto pelo governador do Estado ao Projeto de Lei Complementar nº 50/2015, de autoria da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que dispõe sobre o quadro de pessoal do magistério público estadual. Com o veto foram mantidas as emendas dos deputados Marcos Vieira (PSDB) e Valdir Cobalchni (PMDB), consubstanciadas, respectivamente, no parágrafo único do artigo 36 e no artigo 48 da referida lei. A votação ocorreu na sessão da tarde desta quarta-feira (27).
Por outro lado, foi mantido o veto parcial ao PL 245/2015, de Antonio Aguiar (PMDB), que instituiu o mês junho vermelho, dedicado à realização de campanhas de incentivo à doação de sangue. De acordo com as razões do veto, o conteúdo do artigo 3º, que dispunha que o Executivo regulamentaria a presente lei nos termos do inciso III, artigo 71, da Constituição do Estado, contraria “o princípio da separação dos poderes”.
Banho e tosa monitorados
Luiz Fernando Vampiro (PMDB) contou que o projeto de sua autoria que prevê o vídeomonitoramento dos serviços de banho e tosa nas pet shops está sob diligência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Segundo o representante de Criciúma, cerca de 55% dos lares catarinenses têm um cão doméstico. “Muitas pessoas não têm filhos, mas tratam com muito carinho os animais e hoje uma câmara full hd custa em média R$ 150”, assegurou Vampiro.
Aeroporto de Chapecó
Cesar Valduga (PCdoB) relatou na tribuna audiência que manteve com a direção da Secretaria de Aviação Civil (SAC), em Brasília, para tratar da situação dos aeroportos catarinenses. “É uma alegria muito grande, o aeroporto de Chapecó é prioridade, está em uma zona de fronteira e transporta cerca de 500 mil pessoas por ano”, comemorou Valduga.
Potencial econômico e cultural do meio rural
Dirceu Dresch (PT) citou o projeto de lei que regulamenta a comercialização do chamado queijo serrano como um exemplo de um produto cultural que tem valor econômico. “Aproveita o potencial da história do povo, do hábito alimentar”, destacou Dresch, que defendeu mais autonomia para o homem do campo manejar seus negócios, assim como política diferenciada e regras claras na legislação.
Fim da pensão de ex-governador
Maurício Eskudlark (PR) noticiou na tribuna que protocolou projeto acabando com a pensão dos ex-governadores. “Os ex-governadores continuam recebendo pensão, estão discutindo na justiça, por isso entrei com novo projeto, agora não existirá mais o benefício da aposentadoria”, afirmou Eskudlark, que comparou a pensão às aposentadorias pelo INSS. “Uma afronta para quem se aposenta com salário mínimo depois de 30 anos de trabalho”, advogou o deputado.
Reforma previdenciária
Dirceu Dresch criticou a intenção do governo federal de reformar a previdência, modificando, entre outras, a idade de aposentadoria do trabalhador rural. “Querem idade mínima de 65 anos e 35 anos de contribuição, o trabalhador rural vai se aposentar no leito de morte”, avaliou Dresch, acrescentando que a ideia é transformar a aposentadoria rural em benefício de assistência social. “Com valor abaixo do piso do salário mínimo e sem regras definidas de correção”, alertou o deputado.
Análogos de insulina
Fernando Coruja (PMDB) defendeu a aprovação de projeto de lei de sua autoria e do deputado Dalmo Claro (PMDB) que disciplina o fornecimento de análogos de insulina para pacientes que sofrem de diabetes tipo 1. “Os análogo de insulinas têm eficácia diferenciada, ajudam muito no controle da doença e são essenciais para determinadas pessoas que possuem diabetes tipo 1, mais agressiva, principalmente crianças e adolescentes que precisam de insulina”, justificou Coruja.
O deputado afirmou que atualmente o fornecimento desse medicamento está judicializado. “O paciente entra na Justiça e acaba conseguindo, mas nós entendemos que os análogos têm de ser fornecidos para todos. Têm casos que não é só por comodidade, faz a diferença entre a vida e a morte, para estes o estado deve fornecer administrativamente”, opinou Coruja.
Fossão em Ratones
Roberto Salum (PRB) criticou a Fatma por ter autorizado o funcionamento dos chamados “fossões” no bairro Ratones, no Norte da Ilha de Santa Catarina. “Um alemão construiu um fossão em Ratones patrocinado pela Fatma. Como é que deram uma licença em um local com lençol freático alto? O alemão diz que a água sai limpa, mas aonde está o sólido? Vai para aonde? Para a cabeça dele?”, questionou Salum.
Fosfoetanolamina sintética
Ana Paula Lima (PT) convidou os deputados e a comunidade em geral para participarem do II Seminário sobre a Fosfoetanolamina Sintética, que acontecerá nessa sexta-feira (29), a partir das 9 horas, no auditório deputada Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa. “É uma possibilidade de cura que particularmente acredito, tenho pessoas próximas que fizeram uso e também relatam que melhoraram muito”, revelou Ana Paula Lima.
Lerda, muito lerda
Ivan Naatz (PDT) criticou o ritmo das obras na SC-108, a Via Expressa que ligará o bairro Fortaleza à Vila Itoupava, em Blumenau, direcionando o trânsito da região Norte da cidade para a BR-470. “As obras começaram em passo de tartaruga e agora está lerda, muito lerda”, disparou Naatz. Ismael dos Santos (PSD) lembrou que a obra custará R$ 200 milhões e que o maior gargalo está nas desapropriações.
Menos dinheiro
Luciane Carminatti (PT) criticou a decisão do governo federal de reduzir os recursos que já haviam sido garantidos para obras de melhorias na BR-282, no Oeste. “Eram R$ 150 milhões, o Ministério dos Transportes baixou para R$ 112 milhões e ainda deslocou R$ 30 milhões para outras obras, sobraram R$ 82 milhões”, lamentou Carminatti. Por outro lado, a deputada comemorou a decisão do Ministério de autorizar os estudos de viabilidade para a duplicação da BR-282, de São Miguel do Oeste a Florianópolis.
Mais policiais no Planalto Norte
Julio Ronconi (PSB) repetiu na tribuna reivindicação que fez ao governo do estado para aumentar o efetivo das polícias civil e militar nos municípios de Rio Negrinho, São Bento do Sul e Campo Alegre. “O momento é complicado, a falta de emprego vem gerando aumento da criminalidade, como furtos, roubos. Está na hora do estado olhar com um pouco mais de carinho para a região”, pediu o deputado, que convidou prefeitos e vereadores dessas cidades para uma reunião dia 10 de agosto, na Assembleia Legislativa, para elencar as principais reivindicações da região. “Vamos elaborar um documento para apresentar ao governador”, informou Ronconi.
Agência AL