Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
28/10/2015 - 16h45min

Na sessão, deputados destacam gravidade da crise econômica

Imprimir Enviar
Sessão ordinária desta quarta-feira (28)

Os deputados reconheceram na sessão ordinária desta quarta-feira (28) que a crise econômica que assola de Norte a Sul o país é grave. “Acendeu a luz amarela, há uma crise social jamais vista na história, o país nunca tinha visto uma deterioração tão rápida do emprego. Como o cenário não para de piorar, é possível que aumente dos atuais sete trabalhadores com carteira assinada demitidos por minuto, para 14 demissões por minuto no início de 2016”, declarou Leonel Pavan (PSDB).

Segundo parlamentar, até as grandes empresas estão enxugando o quadro de funcionários e diminuindo gastos. “Cada trabalhador que retorna para o seu lar vai fazer uma oração para que no outro dia a sua vaga esteja garantida”, lamentou Pavan, acrescentando que a inadimplência está aumentando e inclusive os proprietários das empresas não conseguem honrar suas obrigações.

Serafim Venzon (PSDB) comparou o sofrimento das vítimas das enchentes com os efeitos da crise.  “Estamos ouvindo que muito pior do que a enchente são os efeitos da crise econômica, política e ética que parou o Brasil. O governo está ficando sem recursos para os programas sociais”, afirmou Venzon, que criticou os subsídios fiscais concedidos pelo governo federal.

Luciane Carminatti (PT) lembrou que o governo do Estado também concede subsídios fiscais. “Que o estado corte os subsídios fiscais para remunerar melhor os policiais”, sugeriu Carminatti.

Dia do funcionário público
Natalino Lázare (PR) parabenizou os servidores públicos pela passagem do seu dia, celebrado em 28 de outubro. “As pessoas têm a imagem de que servidor público trabalha pouco, ganha muito e atende mal, mas é o contrário”, garantiu. Lázare informou que protocolou projeto de lei permitindo a chamada “relotação”. “O projeto dá oportunidade para o servidor fazer a ‘relotação’, se não era bem isso que queria fazer, mas tem talento, por que não permitir que o servidor seja relocado em outra atividade?”, perguntou Lázare.

Leonel Pavan também parabenizou os servidores. Rodrigo Minotto (PDT) manifestou apoio às demandas dos funcionários públicos e ponderou a necessidade de fortalecer o serviço público. Antonio Aguiar (PMDB) lembrou dos servidores da Alesc. “Para muitos são 30, 35 anos de trabalho, a nossa homenagem aos funcionários da Assembleia”, finalizou Aguiar.

Banco de remédios
Luiz Fernando Vampiro (PMDB) informou que protocolou projeto de lei que cria o banco de remédios doados ao Estado. “O objetivo é dar acessibilidade para remédios gratuitos, a ideia foi copiada da Unesc, que desde 2006 implantou a  farmácia solidária, que tem pontos de coleta na região. Tudo que é captado vai para a triagem no curso de Farmácia, que faz o cadastramento dos medicamentos. O programa já atendeu mais de sete mil pessoas e distribuiu meio milhão de remédios”, justificou Vampiro.

Fernando Coruja (PMDB) elogiou o projeto do colega. “O acesso a medicamentos é um dos principais problemas na saúde brasileira, a lei garante que o governo deve fornecer, mas o poder público não atende a demanda, por isso precisamos procurar soluções alternativas”, avaliou o representante de Lages.

Mobilização da Aprasc
Ana Paula Lima (PT) repercutiu na tribuna a mobilização da Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc) para que o governo retire do Legislativo a Medida Provisória nº 202. Ana Paula anunciou que junto com cabos e soldados da PM também visitou a Legislativo o ex-deputado Sargento Amauri Soares (PSOL).

Obras muito lentas
Ana Paula Lima (PT) criticou o governo do Estado pela demora em executar obras de contenção de cheias no Vale do Itajaí. “No âmbito do Pacto por Santa Catarina vieram para a Defesa Civil R$ 594 milhões, mas as obras estão muito lentas, a população está sofrendo e as cheias estão afetando cidades que não eram afetadas”, disparou Ana Paula, que avisou os catarinenses que mais chuvas estão vindo. “A orientação é para que os municípios continuem em prontidão, estamos sob influência do El Niño”, alertou.

Ponte da discórdia
Jean Kuhlmann (PSD) criticou duramente o prefeito de Blumenau pela negativa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) de aprovar a mudança de local de construção de uma ponte sobre o rio Itajaí. “Tomou a decisão de mudar de local, ficou três anos teimando, agora chegou a decisão dos técnicos do BID, não concordam por uma questão técnica, durante o período de enchente fui ao local, uma curva do rio, e percebi que não há condição técnica”, afirmou Kuhlmann.

Ismael dos Santos (PSD) lembrou que a mudança de local da ponte foi a grande tônica da campanha do atual prefeito. “Para nossa tristeza era um recurso que poderia contribuir com a cidade, um valor significativo. A pergunta que fica no ar é se o projeto anterior ainda tem chance de ser encaminhado?”, questionou Ismael.

Kuhlmann respondeu que ainda é possível executar o projeto antigo. Todavia o parlamentar perguntou pelo custo do projeto que não foi aprovado, assim como os valores que o município está gastando em taxas com o recurso do BID que está no banco à disposição da prefeitura.

Vítor Santos
Agência AL

Voltar