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28/04/2022 - 18h42min

Ação marca chegada de novos estagiários do PAB e no Alesc Inclusiva

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Presidente da Alesc, deputado Moacir Sopelsa, participa da recepção aos novos estagiários do Parlamento
FOTO: Vicente Schmitt/Agência AL

Os 60 novos estagiários selecionados para o Programa Antonieta de Barros (PAB) e dez novos estagiários do Programa Alesc inclusiva, desenvolvidos pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina, participaram, na noite desta quinta-feira (28), da ação integradora, evento no qual foram recepcionados pela Presidência da Alesc e demais parceiros da edição 2022 dos programas. A recepção foi realizada no auditório Antonieta de Barros.

Na edição deste ano, o PAB bateu recorde de inscritos, com 526 inscritos, para as 60 vagas disponibilizadas e 33 inscritos para o Programa Alesc Inclusiva. A seleção foi feita pela Assembleia. Os estagiários têm entre 16 e 24 anos, estão regularmente matriculados no ensino médio, técnico ou superior e têm renda familiar inferior a 2,5 salários mínimos regionais.  O estágio tem duração de um ano, renovável por mais um.

Nestes 17 anos do PAB, mais de 400 jovens participaram do programa. O PAB é voltado para jovens negros em situação de vulnerabilidade social. O Movimento Negro Unificado (MNU/SC), a Associação de Mulheres Antonieta de Barros (Amab) e a Unegro, parceiros da Alesc no programa, também estiveram presentes na ação integradora.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Moacir Sopelsa (MDB), que recepcionou os novos estágios dos dois programas, lembrou que ele iniciou sua vida profissional como estagiário e chegou a ser secretário de Estado da Agricultura e deputado estadual. Ele destacou ainda que o PAB e o Alesc Inclusivo, além de sua importância social, desempenha papel essencial na formação profissional de muitos jovens. “Nestes 17 anos do programa, muitos jovens aprenderam a importância dos serviços legislativos, interagiram com deputados, assessores e demais pessoas. É um aprendizado para a vida.”

De acordo com a coordenadora de estágios especiais, Miriam Lopes, os jovens selecionados serão capacitados e treinados para atuarem nos setores administrativos do Legislativo por um período de dez dias. Os jovens selecionados vão receber mensalmente R$ 650, mais R$ 180 de auxílio transporte, R$ 600 de auxílio-alimentação, além dos uniformes nos dois programas. Já os estagiários com curso superior vão receber R$ 950 mensalmente, mais R$ 600 de auxílio alimentação e R$ 180 de auxílio transporte.

Mirian Lopes destacou que o PAB, além de sua importância social, desempenha papel essencial na formação profissional de muitos jovens, que geralmente chegam ao mercado de trabalho sem a experiência exigida. “Os dois programas vão oferecer oportunidade que transforma vida. Nós os preparamos para o mercado de trabalho e ao mesmo tempo os servidores do Parlamento e os deputados convivem com uma parcela da sociedade que é invisível. É gratificante a vivência com eles.”

Estagiários
Lucas Vinicio Stank Silva, 22 anos, acadêmico da 9ª fase de jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), selecionado para o Programa Alesc Inclusiva, destacou a importância do trabalho e do aprendizado com o trabalho. “Esse estágio é muito importante para mim. Aqui terei a oportunidade de aplicar o que aprendi no meu curso e ver na prática o que adquiri no curso. Aqui terei contato com várias pessoas e estarei no centro político do estado.”

Mabel Vitória Gonçalves de Jesus, 19 anos, acadêmica do curso de Administração da Universidade Estácio, assegurou que pretende se esforçar muito e aproveitar a oportunidade. “Esse é o meu primeiro emprego e sei que devo aproveitar para aprender para o meu futuro profissional e para minha vida. É uma oportunidade grande para minha vida profissional e estou superanimada.”

O que é o PAB
O Programa Antonieta de Barros (PAB) foi instituído pela Lei Estadual nº 13.075/2004, originário da articulação dos movimentos sociais e idealizado pelo Fórum de Mulheres Negras de Florianópolis. Esses movimentos denunciaram os assassinatos de mais de 108 jovens negros, oriundos de comunidades vulneráveis, ocorridos entre os anos de 2002 e 2003, além de promoverem discussões voltadas à implementação de políticas públicas com o objetivo de ampliar as perspectivas de uma juventude carente de oportunidades. Assim, a Alesc, de forma responsável e comprometida, instituiu uma política de ação afirmativa no âmbito do Poder Legislativo.

Em 17 anos, mais de 400 jovens em condições de vulnerabilidade social, por sua condição de moradia, de gênero ou por serem portadores de necessidades especiais, passaram pela Assembleia Legislativa, sendo inseridos em um contexto social e cultural diferenciado de seu cotidiano. Esta é uma das práticas de inclusão social do programa que permite a interação entre os servidores do Poder Legislativo e os estagiários na desconstrução do imaginário cultural entre ambos.

Nos setores de trabalho da Alesc e na formação continuada, os jovens estagiários são estimulados em atividades de qualificação profissional, socioeducacionais, culturais e inseridos em dinâmicas externas. Uma das estratégias para eficácia do programa é apoiar a permanência dos jovens no sistema formal de ensino.

O Programa Antonieta de Barros está vinculado à Coordenadoria de Estágios Especiais da Alesc, que é responsável pela formação dos estagiários. A coordenadoria tem como missão buscar o desenvolvimento de potencialidades profissionais e pessoais dos jovens negros em condição de vulnerabilidade social, priorizando a valorização do protagonismo juvenil e a visibilidade de sua identidade cultural e racial.

Já o Programa Alesc Inclusiva é uma política de ação afirmativa que tem o objetivo de promover a inclusão social para estudantes com deficiência. Foi estabelecida no âmbito do Legislativo Catarinense, por meio da Resolução 5, de 18 de julho de 2013, e proporciona vagas de estágio nos setores administrativos da Alesc.

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