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Deputado Gabriel Ribeiro pede mais prazo para os exames de mormo
O plenário da Assembleia Legislativa aprovou uma indicação do deputado Gabriel Ribeiro (PSD) ao governo do Estado para que seja ampliado de 60 para 180 dias o prazo de validade do exame laboratorial negativo da doença de mormo. Esse pedido atende reivindicação de promotores de eventos com cavalos, como tiro de laço.
Havia 11 anos que a doença não era registrada em Santa Catarina. Em abril deste ano, os técnicos da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC) detectaram um foco de mormo no município de São Cristóvão do Sul e determinaram a suspensão de eventos com cavalos. O mormo é uma doença infecciosa causada por bactéria e é mais frequente em equídeos, mas também pode ser contraída por outros mamíferos, como cachorros, gatos e até pelo homem.
Na indicação aprovada, Gabriel Ribeiro argumenta que há poucos laboratórios no país credenciados a fazer o exame do sangue coletados dos animais. Para serem realizadas as laçadas, os donos dos cavalos necessitam da Guia de Trânsito Animal, a GTA, onde consta o exame de mormo.
Em outubro, o deputado realizou a ação Gabinete Itinerante em São Joaquim, onde a questão foi levantada por promotores de eventos. Eles pediram providências para que voltassem os torneios de laço. Na ocasião, foi explicado que não seria pedida a suspensão dos exames por se tratar de uma doença infecciosa, mas que seria possível trabalhar com os prazos de exigência da vacina.
O mormo é transmitido através do contato com fluidos corporais dos animais doentes, como pus, urina, secreção nasal e fezes. A bactéria possui um período de incubação em torno de quatro dias. Os sintomas mais comuns são febre, prostração, fraqueza e anorexia.
