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Adriano lamenta tratamento do governo federal com Santa Catarina
FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL
O deputado Adriano Pereira avaliou nesta quarta-feira (13), na tribuna da Alesc, a péssima gestão do governo federal em Santa Catarina. Com relação às obras da BR 470, ressaltou que os governos do PT pelo menos fizeram os projetos, empenharam os recursos, licitaram e a colocaram no orçamento. “Iniciaram as obras e vinham colocando recursos para tocar, bem diferente dos dias atuais.”
Segundo ele, do governo federal, em 2022, nem um real foi pago até o momento para a duplicação da BR-470, “rodovia da qual não precisamos falar da importância, do que ela significa não só para o Vale do Itajaí, mas para todos os municípios que ela corta.”
Ele lamentou a forma como o governo federal tem tratado Santa Catarina. “Estado que deu nas urnas grande votação a quem hoje comanda esta Nação e ao mesmo tempo não vê retribuição nenhuma. Mas como se ouvia dizer, era só tirar o PT.”
Adriano ressaltou que é preciso cobrar os nossos representantes na Câmara Federal e no Senado. “Onde estão as grandes vozes de SC? Por que estão sendo pouco ouvidas? Estão falando muito baixo, estão amoitados? Vejo um ou outro cobrar, o deputado Pedro Uczai é um deles, mas temos vários e independente de partido, SC precisa ser olhada como ela merece, pois ela não serve só para passeio de Jet ski, de motociata, para brincar no Beto Carrero, ou de tiro ao alvo. SC merece muito mais”, bradou.
Em relação à habitação, o parlamentar questionou qual o programa habitacional do governo federal à disposição das prefeituras do estado, ou do país, para ajudar a diminuir o grande déficit habitacional. “Antes tínhamos o Minha Casa Minha Vida e através dele milhares de famílias tiveram a dignidade de ter um teto, um lar para morar. A tal Casa Verde e Amarela, alguém viu sendo entregue a alguma família de baixa renda aqui no estado ou município?”
Na área da saúde, reclamou dos cortes no orçamento e criticou os que tanto malharam o programa Mais Médicos e não colocaram nada em seu lugar. “Em Blumenau há muitos médicos faltando na rede pública de saúde e o povo sofrendo. Isto se arrasta em diversos municípios catarinenses.”
Juliana Wilke
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