Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Rádio AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Revista Digital

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
29/05/2012 - 10h56min

Enólogo comenta qualidade do vinho catarinense e lamenta alta carga tributária

Imprimir Enviar

O interesse por vinhos finos no Brasil cresceu a partir de meados da década de 90, quando a economia se estabilizou com o Plano Real e os países como Argentina e Chile inundaram o mercado brasileiro com seus produtos. Até essa época, os vinhos de mesa, também chamados de vinhos do dia a dia, eram os mais produzidos e consumidos no país.

Com o mercado brasileiro em expansão, empresários decidiram investir na produção de um vinho nacional de qualidade. Hoje Santa Catarina se destaca nesse cenário: é o quarto produtor de uvas e o segundo de vinhos no Brasil, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul. De acordo com um levantamento da Epagri, em 2009, foram produzidas 67 mil toneladas de uva no estado.

Apesar dos avanços, o mercado interno ainda enfrenta uma grande concorrência dos países vizinhos. Segundo dados do Ministério da Indústria e do Comércio e da Embrapa, o Brasil importou 75% dos vinhos finos comercializados em 2010. Um dos motivos da resistência do consumidor é o preço, que praticamente se iguala ao dos importados de qualidade semelhante. Isso porque a alta carga tributária sobre a bebida, como explica o enólogo Gilson Panceri Júnior . Outro entrave enfrentado pelos produtores catarinense é a descrença do consumidor em relação à qualidade do produto. O enólogo lembra que Santa Catarina conta com cinco regiões produtoras de vinhos finos feitos com uvas chardonnay, cabernet sauvignon e merlot e que algumas vinícolas já conquistaram prêmios internacionais com seus produtos. Para ele, é preciso que o comerciante e o consumidor conheçam o vinho catarinense para valorizar o produto.

Por: JULIANA BASSETTI

Voltar