29/05/2012 - 10h56min
Enólogo comenta qualidade do vinho catarinense e lamenta alta carga tributária
O interesse por vinhos finos no Brasil cresceu a partir de meados da década de 90, quando a economia se estabilizou com o Plano Real e os países como Argentina e Chile inundaram o mercado brasileiro com seus produtos. Até essa época, os vinhos de mesa, também chamados de vinhos do dia a dia, eram os mais produzidos e consumidos no país.
Com o mercado brasileiro em expansão, empresários decidiram investir na produção de um vinho nacional de qualidade. Hoje Santa Catarina se destaca nesse cenário: é o quarto produtor de uvas e o segundo de vinhos no Brasil, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul. De acordo com um levantamento da Epagri, em 2009, foram produzidas 67 mil toneladas de uva no estado.
Apesar dos avanços, o mercado interno ainda enfrenta uma grande concorrência dos países vizinhos. Segundo dados do Ministério da Indústria e do Comércio e da Embrapa, o Brasil importou 75% dos vinhos finos comercializados em 2010. Um dos motivos da resistência do consumidor é o preço, que praticamente se iguala ao dos importados de qualidade semelhante. Isso porque a alta carga tributária sobre a bebida, como explica o enólogo Gilson Panceri Júnior . Outro entrave enfrentado pelos produtores catarinense é a descrença do consumidor em relação à qualidade do produto. O enólogo lembra que Santa Catarina conta com cinco regiões produtoras de vinhos finos feitos com uvas chardonnay, cabernet sauvignon e merlot e que algumas vinícolas já conquistaram prêmios internacionais com seus produtos. Para ele, é preciso que o comerciante e o consumidor conheçam o vinho catarinense para valorizar o produto.
Com o mercado brasileiro em expansão, empresários decidiram investir na produção de um vinho nacional de qualidade. Hoje Santa Catarina se destaca nesse cenário: é o quarto produtor de uvas e o segundo de vinhos no Brasil, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul. De acordo com um levantamento da Epagri, em 2009, foram produzidas 67 mil toneladas de uva no estado.
Apesar dos avanços, o mercado interno ainda enfrenta uma grande concorrência dos países vizinhos. Segundo dados do Ministério da Indústria e do Comércio e da Embrapa, o Brasil importou 75% dos vinhos finos comercializados em 2010. Um dos motivos da resistência do consumidor é o preço, que praticamente se iguala ao dos importados de qualidade semelhante. Isso porque a alta carga tributária sobre a bebida, como explica o enólogo Gilson Panceri Júnior . Outro entrave enfrentado pelos produtores catarinense é a descrença do consumidor em relação à qualidade do produto. O enólogo lembra que Santa Catarina conta com cinco regiões produtoras de vinhos finos feitos com uvas chardonnay, cabernet sauvignon e merlot e que algumas vinícolas já conquistaram prêmios internacionais com seus produtos. Para ele, é preciso que o comerciante e o consumidor conheçam o vinho catarinense para valorizar o produto.
Por: JULIANA BASSETTI
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