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24/04/2015 - 09h27min

Xanxerê supera fase crítica com solidariedade e trabalho voluntário

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Doações aos atingidos estão sendo entregues de casa em casa. FOTO: Fábio Queiroz/Agência AL

O município de Xanxerê superou a fase crítica pós-tornado com trabalho voluntário e solidariedade. Os feridos foram tratados, os desalojados encontraram abrigo nas casas de amigos e parentes, e a comida, água e roupas vindas dos quatro cantos do estado satisfizeram as necessidades emergenciais dos xanxereenses. A prova do êxito está nos números da Secretaria de Assistência Social do município: dos 2 mil desalojados, somente 20 comeram no abrigo da prefeitura e apenas quatro dormiram no local na noite de quarta-feira (22).

De acordo com o prefeito, Ademir Gasparini, sem a solidariedade dos vizinhos teria sido o caos. “Segunda-feira (20) não tinha lugar para caminhar no hospital, era gente em camas, macas, no chão dos quartos e dos corredores. Quero agradecer o prefeito de Chapecó, ele foi fantástico, bem como os profissionais de toda região que vieram nos socorrer”, afirmou Gasparini.

Na quarta-feira (22) havia fila de voluntários no Parque de Exposições Rovilho Bortuluzzi para descarregar, separar e carregar os donativos que chegavam e saíam a todo momento. Dani Kufner, professor da Unoesc, contou à Agência AL que seu grupo de amigos mobilizou-se para ajudar as vítimas. “Trouxe água, mas o pessoal está recolhendo roupas, cobertores e material de limpeza”, declarou o professor.

O empresário Oscar Martarelo doou cobertura para 30 casas. “Outro empresário, nosso amigo, também doou telhas para 30 casas”, informou Martarello, acrescentando que fez contato com as siderúrgicas CSN, Arcelor/Mittal e Gerdau pedindo doações. “Pedi 10 toneladas ainda em bobinas para utilizar em coberturas. Vou cortar na minha empresa, sem custo”, explicou.

Outro indício do êxito no socorro às vítimas podia ser verificado na inexistência de longas filas para receber donativos. Na quinta-feira (23) pela manhã, menos de cem pessoas foram atendidas no ginásio da avenida Brasil, ao lado da prefeitura. “Temos equipes entregando comida, roupas de cama e vestuário de casa em casa”, justificou Luciana Contini, diretora de Assistência Social do município.

Já preocupada com a segunda fase do socorro às vítimas, mais complicada e demorada porque implica em reconstrução parcial ou total das casas, a Secretaria de Assistência Social, em parceria com a Unoesc, colocou na rua duas dezenas de estagiários de psicologia. “Agora queremos minimizar os efeitos traumáticos da catástrofe”, esclareceu Luciana.

Vítor Santos
Agência AL

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