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12/09/2019 - 11h27min

Setor de tecnologia da informação busca apoio da Alesc para manter expansão

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Presidente da Acate sugeriu que o Parlamento promova ações de suporte à educação e de incentivo a programas de fomento para empreendedores
FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

Representante da área que mais cresce na economia que mais cresce no Estado, a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) pediu apoio da Assembleia Legislativa para a manutenção e expansão do setor. O presidente da entidade, Daniel Leipnitz, sugeriu durante a sessão da manhã desta quinta-feira (12) que o Parlamento promova ações de suporte à educação e de incentivo a programas de fomento para empreendedores que já atuam e aos que pretendem fazer parte da indústria da inovação.

“Precisamos da matéria-prima do futuro, que são as pessoas, os jovens. Precisamos reforçar essa educação desde o primário no desenvolvimento da lógica, da matemática. Ensinar a resolver problemas de toda a sorte”, comentou Leipnitz. Ele foi enfático ao citar que os deputados estaduais podem ser decisivos com o apoio aos programas de educação e de fomentos dados aos empreendedores.

Outra frente para a qual a Acate solicitou a presença do Parlamento é a do desenvolvimento dos Centros de Inovação de Santa Catarina. Ao total, em princípio, serão 14, nas cidades de Rio do Sul, Lages, Brusque, Itajaí, Tubarão, São Bento do Sul, Joaçaba, Jaraguá do Sul, Concórdia, Chapecó, Florianópolis, Criciúma, Blumenau e Joinville. Segundo Leipnitz, são locais onde os jovens e os demais cidadãos têm um espaço onde conseguem ter todas as ferramentas para se desenvolver, criar empresas e novas ideias, onde podem criar um futuro melhor. “É como se fosse um shopping da inovação, onde quem entra pode lá encontrar fomento, mentores para ajudá-lo a desenvolver as ideias, exemplos e isso é transformador. Tínhamos em Santa Catarina seis mil empresas de tecnologia. Há quatro anos, quando começamos a criar os centros de inovação, dobramos o número de empresas”, argumentou.

O presidente da Acate citou o Centro de Inovação de Lages como exemplo. “Há três anos, quando foi inaugurado, foram lançados oito editais [para a entrada de empresas], todos zerados. Hoje, com todo o movimento que aconteceu, já se tem 29 empresas, gerando centenas de empregos, que estão mudando a cara de Lages. Com o apoio de programas como o Centelha, um projeto da Fapesc e [suporte financeiro da] Finep, hoje Lages ficou com o segundo lugar no número de projetos apresentados, mais de 150, ficando atrás somente de Florianópolis”, comentou.

Em um mundo que procura mais produtividade e otimização, onde antes trabalhavam dez pessoas, hoje atuam seis. A falta de empregos, argumentou Leipnitz, vem sendo combatida pelo setor de tecnologia. A partir de diversos programas de fomento criados nas últimas três décadas, o setor se fortaleceu. “Chegamos em um modelo que está fazendo toda a diferença e, que nos últimos quatro anos, dobrou o número de empresas e empregos em nosso estado, aumentou a arredacadação dos municípios na casa dos dois dígitos”, avaliou.

O deputado João Amin (PP) enalteceu as empresas de tecnologia e lembrou que são notáveis os reflexos promovidos nas regiões onde essa indústria atua. A vinda de Leipnitz ao Plenário foi organizada pela Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia, cujo presidente, deputado Jair Miotto (PSC), informou que já solicitou à Mesa que a palavra inovação seja incluída no nome do colegiado. O parlamentar pediu o apoio dos colegas e citou as visitas que tem feito aos centros de inovação do Estado. “Transparece a alegria deles [membros do setor], que estão contribuindo para o Estado. Em Florianópolis, por exemplo, já superou o turismo como maior gerador de crescimento”, contou.

Os deputados José Milton Scheffer (PP) e Nilson Berlanda (PL) também reforçaram a constatação da função estratégica que as empresas lideradas pela Acate têm para a economia catarinense. Ambos aproveitaram a oportunidade para solicitar que a entidade expanda suas ações para o Extremo Sul e o Planalto, regiões que eles representam na Alesc. Os dois comentaram que são áeas do estado cujos índices de desenvolvimento são os menores em Santa Catarina. Leipnitz aceitou o convide de Scheffer para fazer uma palestra em Araranguá e sinalizou para Berlanda que há interesse do setor em se fazer presente na região de Curitibanos.

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